Após um período de valorização expressiva, o mercado financeiro demonstra cautela. O Ibovespa, impulsionado por um forte fluxo comprador desde os 131.550 pontos, alcançou um novo pico histórico de 142.378 pontos. No entanto, indicadores como o Índice de Força Relativa (IFR), que se aproxima da zona de sobrecompra, e a formação de um possível padrão de reversão, sugerem que o índice pode estar perdendo fôlego. A continuidade da tendência de alta depende da superação da resistência imediata, caso contrário, o risco de uma correção se intensifica.

No mercado cambial, o dólar futuro acumula uma queda significativa em 2025, testando mínimas importantes. Em Nova York, a Nasdaq e o S&P 500 também exibem sinais de possível exaustão após semanas de crescimento contínuo.

O Ibovespa, após tocar os 131.550 pontos, iniciou uma trajetória ascendente, culminando no recente recorde. A distância considerável das médias móveis de 9 e 21 períodos, somada ao IFR em 67,50 pontos, aponta para uma possível sobrecompra e, consequentemente, um aumento na probabilidade de realização de lucros no curto prazo. A formação de uma potencial “estrela cadente” reforça esse cenário.

Para manter a trajetória de alta, o Ibovespa precisa ultrapassar a barreira dos 141.563 pontos e, posteriormente, o topo de 142.378 pontos. Caso contrário, a perda da faixa entre 141.000 e 140.380 pontos pode desencadear um movimento corretivo em direção aos 139.200/137.058 pontos.

O dólar futuro permanece sob pressão, com uma desvalorização acumulada de 16,44% em 2025. Apesar de uma leve recuperação recente, a moeda ainda opera abaixo das médias móveis, mantendo a configuração técnica de baixa. A renovação da mínima anual em 5.437 pontos é um fator determinante para o próximo movimento.

A Nasdaq, apesar de uma valorização de 11,44% em 2025, começa a indicar sinais de enfraquecimento. Após duas semanas de leve baixa, o índice rompeu a região das médias móveis. O nível de 22.959 pontos é um suporte crucial, cuja perda pode abrir caminho para correções mais profundas.

O S&P 500, com ganhos de 9,84% no ano, também renovou seu topo histórico, mas perdeu força na última semana. A manutenção do viés comprador depende da capacidade de romper novamente os 6.508 pontos.

No mercado de criptomoedas, o Bitcoin perdeu ritmo após atingir um novo recorde. A moeda digital entrou em fase de realização de lucros e pode intensificar a correção caso perca zonas de suporte cruciais.