São Paulo – O Ibovespa registrou um leve declínio nesta segunda-feira, marcando o início de setembro em território negativo. A sessão foi caracterizada por um volume financeiro reduzido, influenciado por um feriado nos Estados Unidos.
O índice de referência da bolsa brasileira recuou 0,1%, atingindo 141.283,01 pontos. Durante o dia, o Ibovespa oscilou entre a máxima de 141.949,94 pontos e a mínima de 140.878,3 pontos.
O volume total de negociações atingiu R$11,98 bilhões, valor abaixo da média diária anual de aproximadamente R$24 bilhões.
Essa queda ocorre após o Ibovespa ter encerrado agosto com um ganho de 6,5%, atingindo o recorde histórico de 141.422,26 pontos no fechamento e o pico intradiário de 142.378,69 pontos na sexta-feira.
Analistas apontam que esse movimento reflete uma combinação de fatores, incluindo resultados corporativos do segundo trimestre acima das expectativas e um cenário mais favorável para a queda das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos.
A pesquisa Focus indicou uma nova revisão para baixo nas previsões de mercado para o IPCA em 2025 e 2026, reforçando as expectativas de um ciclo de afrouxamento monetário.
Entretanto, dados mais fracos sobre a atividade industrial no país geram preocupações sobre o desempenho das empresas, desencadeando uma certa aversão ao risco.
Além disso, dados do PIB brasileiro do segundo trimestre, podem influenciar as apostas sobre o começo de um movimento de corte de juros no Brasil. O mercado também acompanha o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) de um ex-presidente.
No cenário corporativo, Banco do Brasil ON teve queda de 1,4%, enquanto Vale ON apresentou variação positiva de 0,07%. Raízen PN subiu 5,98%, após anunciar a venda de usinas por R$1,54 bilhão. Auren Energia ON recuou 3,04% e Braskem PNA caiu 2,88%.