O Ibovespa inverteu a trajetória e opera em queda, abandonando o patamar dos 142 mil pontos. O movimento ocorre em um dia de dólar comercial em alta, cotado a R$ 5,42, e juros futuros também ascendentes.
O mercado acompanha a divulgação do Boletim Focus, que manteve a projeção de inflação em 4,85% após 14 cortes consecutivos. Adicionalmente, o IGP-DI de agosto apresentou alta de 0,20%, conforme dados da FGV.
Entre os destaques do dia, as ações da Azul (AZUL4) lideram os ganhos, com expressiva alta de 23,48%, cotadas a R$ 1,42. Em contrapartida, grandes bancos como ITUB4, BBAS3, SANB11 e BBDC4 ampliam suas perdas.
O índice de volatilidade nos EUA (VIX) apresenta alta de 0,59%, atingindo 15,27 pontos, enquanto o VXBR, índice de volatilidade da bolsa brasileira, sobe 3,63%, alcançando 15,69 pontos.
Em Nova York, os principais índices operam de forma mista, com investidores demonstrando cautela antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI).
No cenário internacional, as atenções se voltam para o Japão, onde candidatos a primeiro-ministro preparam suas propostas, impactando os mercados locais. Na França, o governo enfrenta turbulências e se aproxima de um voto de confiança no Parlamento.
O presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo aos países do Brics para resistirem ao protecionismo e salvaguardarem o sistema multilateral de comércio.
No Brasil, o ICMS sobre a gasolina terá um aumento de R$ 0,10 por litro a partir de janeiro, enquanto o tributo sobre o diesel subirá R$ 0,05.
Às 10h45, o Ibovespa atingiu uma nova mínima, recuando 0,48% aos 141.952,05 pontos.