Vale e Embraer ajudam a minimizar perdas
Ibovespa recuou 0,41%, com destaque para ações de Vale e Embraer que atenuaram a queda. Volume financeiro foi de R$16,67 bilhões.
O Ibovespa fechou com um declínio relativamente modesto nesta segunda-feira, com a performance robusta de nomes como Vale e Embraer atenuando pressão negativa de movimentos de realização de lucros que têm marcado os primeiros pregões de outubro. O índice recuou 0,41%, a 143.608,08 pontos, tendo marcado 143.375,67 pontos na mínima e 144.531,61 pontos na máxima. O volume financeiro somou apenas R$16,67 bilhões.
Análise do mercado
Após renovar máximas em setembro, quando ampliou a alta em 2025 para cerca de 22%, o Ibovespa tem mostrado correção negativa em outubro, com um declínio de 1,8% acumulado até o momento. De acordo com analistas do Itaú BBA, o índice segue em um movimento de realização de lucros que tem como suporte principal os 141.300 pontos, patamar que mantém o índice em tendência de alta no curto prazo.
Movimento de ações
Do lado positivo, Vale ON valorizou-se 1,71%, enquanto Embraer ON avançou 1,58% após divulgar que a Suécia comprou quatro cargueiros C-390 Millennium. Em contrapartida, Petrobras PN caiu 0,9%, e Itaú Unibanco PN perdeu 1,15%, refletindo uma sessão de fraqueza dos bancos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano, Donald Trump, também se encontraram em um telefonema amistoso, mas sem novidades sobre tarifas.
Expectativas e perspectivas
Enquanto Wall Street viu o S&P 500 e o Nasdaq renovarem recordes de fechamento, o cenário no Brasil reflete apropriação de ganhos conquistados nas últimas semanas. A primeira resistência do Ibovespa está em 146.000 pontos, antes da máxima deixada em 147.578 pontos. Caso consiga superá-la, o movimento de subida poderá retomar em direção aos 150.000 e 165.000 pontos.