Dólar futuro apresenta queda em meio a incertezas econômicas
O Ibovespa futuro subiu 0,26% nesta sexta-feira (7), mas analistas do BTG Pactual alertam para uma possível correção nos próximos dias.
Nesta sexta-feira (7), o Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25) subiu 0,26%, alcançando 156.115 pontos, mas analistas do BTG Pactual alertam para uma possível correção nos próximos dias. Apesar da alta, o gráfico sinaliza uma exaustão da força compradora, com suportes localizados nas médias móveis de 21 e 50 períodos, em 155.160 e 153.600 pontos, respectivamente. Na manhã de hoje, o ativo opera em queda de 0,2%, cotado a 155.355.
Dólar futuro e ambiente macroeconômico
O dólar futuro, por sua vez, caiu 0,33%, sendo negociado a R$ 5,360, rompendo levemente o suporte anterior de R$ 5,370. Se o ativo mantiver-se abaixo desse patamar, uma nova tendência de queda pode se estabelecer. O DXY, indicador que mede a força do dólar frente a outras moedas, recuou 0,12%, refletindo um quadro de fragilidade na economia americana. A prolongada paralisação do governo dos EUA, agora a mais longa da história, gera incertezas que impactam a credibilidade da moeda.
Impactos no setor de tecnologia
Além disso, o setor de tecnologia nos Estados Unidos pesa sobre o sentimento global. Companhias de inteligência artificial enfrentam correções acentuadas, após lucros que não atingiram as projeções e anúncios de demissões. Segundo Ricardo Trevisan, CEO da Gravus Capital, a alta concentração em IA cria uma “vulnerabilidade latente”, amplificando movimentos de venda.
Cenário interno e Petrobras
No cenário interno, o Ibovespa futuro se beneficia de fatores microeconômicos, com a Petrobras (PETR4; PETR3) liderando o rali após a divulgação de seu balanço. A estatal reportou um lucro líquido de US$ 6,03 bilhões entre julho e setembro, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, apesar da queda de 13,9% nos preços do petróleo. A companhia também anunciou o pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos intercalares, equivalente a R$ 0,94 por ação ordinária e preferencial.
Fonte: www.moneytimes.com.br
