A pressão de Vale e dos bancos impacta o desempenho do índice.
Ibovespa fecha em queda de 0,25% pressionado por Vale e bancos, enquanto dólar sobe para R$ 5,56.
Ibovespa em Queda
No penúltimo pregão do ano, o Ibovespa (IBOV) enfrentou uma leve queda de 0,25%, terminando as negociações a 160.490,30 pontos. Este movimento foi influenciado por pressões externas e internas, incluindo a performance de grandes empresas como a Vale (VALE3) e o setor bancário.
Cenário Atual
O índice refletiu tensões no mercado, com a Vale recuando quase 2% apesar da valorização do minério de ferro, que teve alta de 2,58% na Bolsa de Dalian. Além disso, o dólar à vista encerrou o dia em R$ 5,5689, uma alta de 0,44%.
A desaprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permanece elevada, com 50,9% dos brasileiros expressando insatisfação, conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas. Em paralelo, o governo central registrou um déficit primário de R$ 20,172 bilhões em novembro, superior ao esperado.
Destaques do Pregão
Entre as ações que se destacaram, podemos observar:
Brava Energia (BRAV3): Ação que liderou os ganhos do dia com uma valorização de cerca de 4%, impulsionada pelo aumento no preço do petróleo.
Petrobras (PETR4): Apresentou um leve aumento de 1%, mesmo após a interrupção temporária da produção na plataforma P-69, devido a procedimentos de segurança.
Vale (VALE3): Ação que, apesar do desempenho negativo, foi a mais negociada na B3, com um volume financeiro acima de R$ 1 bilhão.
Impacto do Mercado Externo
Os índices de Wall Street também apresentaram resultados negativos, influenciados principalmente pelo setor de tecnologia e pela realização de lucros. Os principais índices fecharam da seguinte forma:
Dow Jones: -0,51%, aos 48.461,93 pontos;
S&P 500: -0,35%, aos 6.905,74 pontos;
Nasdaq: -0,50%, aos 23.474,34 pontos.
Prognóstico e Expectativas
Enquanto a temporada de resultados se aproxima, o mercado observa atentamente as negociações entre Rússia e Ucrânia, assim como as decisões do Federal Reserve que podem impactar as taxas de juros. Com a expectativa de um novo ano pela frente, as oscilações do Ibovespa e do dólar continuam a ser um tema de preocupação para investidores e economistas.
O fechamento de 2025 traz desafios, mas também oportunidades para aqueles que estão preparados para adaptar suas estratégias às condições de mercado em constante mudança.
Fonte: www.moneytimes.com.br
