Impactos da queda do IGP-M nos contratos de aluguel no Brasil.
O IGP-M, índice de referência para aluguéis, fecha 2025 com deflação de 1,05%.
O impacto da deflação do IGP-M
A deflação de 1,05% do IGP-M em 2025 representa um ponto crucial para os inquilinos e proprietários de imóveis no Brasil. Este índice, que serve como base para reajustes em contratos de aluguel, teve uma trajetória marcada por uma forte desaceleração nos preços de matérias-primas ao longo do ano.
O que é o IGP-M?
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) é um dos principais indicadores econômicos que mede a variação de preços em diversos setores. Calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele não apenas orienta os reajustes de aluguéis, mas também é utilizado para a atualização de tarifas públicas e outros serviços.
Variação mensal e anual do IGP-M
Em dezembro de 2025, o IGP-M apresentou uma variação mensal de -0,01%, o que levou o acumulado anual para o campo negativo. Essa mudança é significativa, especialmente quando comparada a 2024, quando o índice subiu mais de 6%. A queda foi impulsionada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que compõe cerca de 60% do IGP-M.
O que isso significa para os aluguéis?
Embora a deflação do IGP-M indique uma possível redução nos valores dos aluguéis, isso não é uma certeza. O reajuste dos contratos que utilizam o IGP-M como referência é feito uma vez por ano, levando em conta o acumulado dos 12 meses anteriores. Portanto, se o índice estiver negativo, isso poderá resultar em uma correção menor ou até mesmo em uma redução do aluguel, dependendo do que estiver previsto no contrato.
Alternativas ao IGP-M
Nos últimos anos, muitos contratos têm adotado outros indexadores, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, ao contrário do IGP-M, manteve uma trajetória de alta em 2025. Isso significa que a deflação do IGP-M pode ter um impacto reduzido, pois muitos inquilinos ainda enfrentam aumentos em seus aluguéis, dependendo do índice aplicado.
Assim, a deflação do IGP-M em 2025 traz novos desafios e oportunidades para o mercado imobiliário brasileiro, refletindo as complexidades da economia atual.
Fonte: www.metropoles.com
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