Impacto do cinza na paisagem curitibana

Arquivo

A urbanização avança em Curitiba, ocupando três quartos do território

Dados do projeto MapBiomas mostram que 75,1% do território de Curitiba já é ocupado por áreas não vegetadas, refletindo a urbanização crescente.

Em 2024, Curitiba registra um cenário alarmante, com 75,1% do seu território, ou 32.709 hectares, ocupados por áreas não vegetadas, segundo dados do projeto MapBiomas. O crescimento da urbanização na cidade, que inclui vastas extensões de asfalto e edificações, revela um avanço de 45,8% nos últimos 40 anos.

O crescimento da urbanização

Dentre as áreas não vegetadas, 32.580 hectares são especificamente urbanizados, representando 99,6% desse total. As florestas, por sua vez, ocupam apenas 5.303 hectares (12,2%), e as áreas agrícolas somam 4.223 hectares (9,7%). Comparando com 1985, a área não vegetada ocupava somente 51,5% do solo curitibano, com 22.430 hectares.

Perda de áreas verdes

O estudo aponta que a agropecuária, que em 1985 ocupava mais de um terço do território, agora é responsável por apenas 9,7% do solo. As florestas também experimentaram uma leve diminuição, de 5,8%, enquanto a vegetação herbácea e arbustiva aumentou modestamente.

A situação no Paraná

No contexto estadual, a agropecuária continua predominante, cobrindo 68,9% do território do Paraná, com 13.720.736 hectares dedicados a essa atividade. Embora a urbanização tenha mais que dobrado no estado, a área de florestas e vegetação herbácea também enfrentou perdas significativas.

Conclusão

A análise do MapBiomas destaca uma transição acentuada na paisagem curitibana, refletindo não apenas a urbanização crescente, mas também as consequências para a biodiversidade local e a necessidade urgente de estratégias de preservação.

PUBLICIDADE

[quads id=1]

Relacionadas: