Indicação de Paul Ingrassia é retirada após mensagens ofensivas surgirem

s Paul Ingrassia stands outdoors with a coat on, talking to another man

O ex-nomeado do presidente Trump para a OSC se retira após polêmica com textos que ele supostamente enviou.

Paul Ingrassia se retira de sua indicação após a divulgação de mensagens ofensivas.

Paul Ingrassia, o indicado do presidente Donald Trump para liderar o Escritório de Conselheiro Especial (OSC), retirou seu nome da consideração após a divulgação de mensagens ofensivas que ele supostamente enviou. Ele, de 30 anos, afirmou que estava se retirando porque “infelizmente não tenho votos republicanos suficientes no momento”.

Polêmica sobre mensagens

Vários senadores republicanos alertaram que votariam contra Ingrassia após a Politico relatar que ele enviou mensagens em um grupo de chat, onde ele supostamente se descreveu como tendo um “traço nazista”. Um funcionário da Casa Branca confirmou que Ingrassia não é mais o candidato de Trump para o cargo. O OSC é uma agência federal independente que visa proteger funcionários do governo que denunciam práticas proibidas.

Reações e consequências

Em uma postagem no X, Ingrassia, que já foi apresentador de um podcast de direita e atualmente é um elo da Casa Branca no Departamento de Segurança Interna (DHS), declarou que continuaria a servir Trump e a administração para “Fazer a América Grande Novamente”. Ele não mencionou as supostas mensagens ofensivas em sua declaração. O líder da maioria no Senado, John Thune, expressou dúvidas sobre as chances de confirmação de Ingrassia, dizendo: “Ele não vai passar”.

Mensagens e defesa

As mensagens alegadas publicadas na segunda-feira incluem comentários depreciativos sobre o feriado de Martin Luther King, sugerindo que deveria ser “jogado no sétimo círculo do inferno”. O advogado de Ingrassia não confirmou a autenticidade das mensagens, sugerindo que poderiam ser geradas por IA, e argumentou que, mesmo que fossem autênticas, eles seriam uma forma de humor autodepreciativo. O líder democrata do Senado, Chuck Schumer, condenou as mensagens como “foul e desqualificantes”.

Situação atual

Os republicanos controlam o Senado por 53 a 47, e têm sido relutantes em rejeitar as indicações de Trump. Outros dois indicados de destaque foram retirados na última hora devido a dúvidas sobre sua capacidade de conquistar o apoio dos senadores.

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