Saiba como prevenir e identificar os sintomas da infecção invasiva por estreptococo do grupo A
Uma criança de 6 anos morreu em Curitiba devido a uma infecção rara por estreptococo do grupo A. Veja cuidados e sintomas.
A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba confirmou, nesta segunda-feira (27/10), o óbito de uma criança de 6 anos por doença invasiva causada por estreptococo do grupo A (iGAS). O óbito ocorreu no último dia 24 e estava sob investigação. Por conta desse caso, foi realizada uma ação de rastreio de contatos próximos que possam ser portadores da mesma bactéria, em familiares e na escola onde a criança estudava.
O que é a iGAS?
A iGAS é uma infecção rara, mas grave, causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, que pode estar presente em 5 a 15% da população, na garganta e na pele de pessoas saudáveis. Embora na maioria das vezes cause infecções comuns e sem gravidade, em casos raros pode resultar em doenças invasivas como pneumonia grave ou choque tóxico.
Medidas de rastreio e prevenção
Todos os envolvidos, incluindo a Vigilância Epidemiológica e a escola, estão colaborando para investigar todos os contatos próximos da criança. A Vigilância realizou uma ação na escola, onde os colegas de turma foram submetidos a exames laboratoriais para identificar possíveis portadores da bactéria. Não foi indicado o cancelamento das aulas, mas os contatos próximos devem estar atentos a sintomas como febre e dor de garganta.
Sinais de gravidade
Para os pais de crianças que não tiveram contato com a vítima, é importante estar atento a sinais de gravidade em infecções comuns, como febre persistente após 24 horas de tratamento com antibióticos, sonolência ou vômitos. Não há vacina contra o estreptococo do grupo A, por isso, manter boas práticas de higiene e o isolamento durante o tratamento é fundamental para prevenir a transmissão.
O que fazer em caso de sintomas?
Caso apareçam sintomas como dor de garganta e febre alta, recomenda-se procurar atendimento médico. A infecção por estreptococos do grupo A requer avaliação hospitalar imediata. Medidas de higiene, como não compartilhar utensílios e manter os ambientes ventilados, são essenciais para evitar a disseminação da bactéria.