Infecção rara em Curitiba: cuidados e prevenção

PMM

Entenda os riscos e como proteger as crianças

A morte de uma criança em Curitiba por infecção rara de estreptococo do grupo A gerou alerta nas escolas e hospitais. Médica orienta sobre identificação e prevenção.

A morte de uma criança de seis anos em Curitiba, no dia 24 de outubro de 2025, devido a uma infecção rara causada pelo estreptococo do grupo A, gerou um alerta significativo nos órgãos de saúde e nas escolas da cidade. Instituições como o Colégio Positivo e o Bom Jesus já emitiram avisos para os pais sobre a bactéria, que tem se mostrado mais presente no pós-pandemia. Essa infecção, embora rara, pode ser grave e exige atenção dos responsáveis.

Sintomas e sinais a serem observados

A médica Simone Borges, pediatra do Hospital Pequeno Príncipe, explica que a bactéria Streptococcus pyogenes normalmente está presente na garganta e na pele de pessoas saudáveis, atingindo de 5% a 15% da população. Quando causa infecções, na maioria das vezes são leves, mas em casos raros pode levar a doenças invasivas, como pneumonia ou choque tóxico. Os principais sintomas incluem febre alta, dor de garganta e erupções cutâneas. Borges aconselha que, ao notar esses sinais, os pais devem buscar atendimento médico, especialmente se a criança estiver em estado geral comprometido.

Medidas de prevenção

Para prevenir a infecção, é fundamental manter os ambientes bem ventilados e evitar que crianças sintomáticas frequentem escolas. O compartilhamento de utensílios deve ser evitado, uma vez que a transmissão ocorre por gotículas de saliva ou contato direto com lesões de pele. Como não há vacina contra o estreptococo do grupo A, as medidas de higiene e isolamento durante o tratamento são essenciais para controlar a disseminação da bactéria. Após o falecimento da criança, ações de rastreio foram realizadas em sua escola para identificar contatos próximos e prevenir novos casos.

Conclusão

A Vigilância Epidemiológica está em ação para monitorar e tratar eventuais portadores da bactéria, destacando a importância da colaboração entre famílias e instituições de saúde. Os pais devem estar atentos e buscar assistência médica ao perceberem sintomas, contribuindo para a saúde e segurança de todos.

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