Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) revisaram para baixo a projeção da inflação para 2025 pela 14ª semana seguida, conforme dados divulgados nesta segunda-feira. As estimativas de inflação para os próximos anos também sofreram ajustes. A previsão para 2028 permaneceu inalterada em relação à semana anterior.
A expectativa para a inflação em 2025 recuou de 4,86% para 4,85%. A projeção para 2026 passou de 4,33% para 4,31%, enquanto a de 2027 diminuiu de 3,97% para 3,94%. A estimativa para 2028 se mantém em 3,80%.
Em julho, os preços de bens e serviços no país registraram um aumento de 0,26%, após um avanço de 0,24% em junho. Nos 12 meses até julho, a inflação acumulou uma alta de 5,23%, permanecendo acima da meta estabelecida.
Além da inflação, o mercado financeiro também revisou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, elevando-o de 2,18% para 2,19%. As projeções para 2026 e 2027 também apresentaram um aumento, enquanto a estimativa para 2028 se manteve estável. Para 2026, a estimativa passou de 1,86% para 1,87%; para 2027, foi de 1,87% para 1,89%; e para 2028, permanece em 2%.
Quanto à taxa básica de juros, a Selic, o mercado manteve, pela nona semana consecutiva, a projeção em 15% ao ano. As previsões para os anos seguintes são de 12,50% ao ano para 2026, 10,50% ao ano para 2027 e 10% ao ano para 2028.
Em relação ao dólar, o mercado financeiro revisou para baixo as estimativas para a taxa de câmbio deste ano e dos próximos dois anos. As novas projeções são de R$ 5,56 para 2025, R$ 5,62 para 2026 e R$ 5,62 para 2027. A estimativa para 2028 se manteve em R$ 5,60.
O saldo da balança comercial foi mantido em US$ 65 bilhões de superávit em 2025. As estimativas para 2026 e 2028 não foram alteradas, enquanto a previsão referente a 2027 foi revisada para cima, passando para US$ 79,75 bilhões. As estimativas para 2026 e 2028 são de US$ 68,70 bilhões e US$ 78,13 bilhões, respectivamente.