Bruno Alexssander Souza Silva, o influenciador conhecido como Buzeira, fez uma inusitada postagem sobre uma suposta invasão alienígena em seus stories, horas antes de ser detido pela Polícia Federal. A prisão ocorreu durante a Operação Narco Bet, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico de drogas. A operação já resultou em 11 prisões e bloqueio de bens que somam mais de R$ 630 milhões.
Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, alertou sobre uma suposta invasão extraterrestre antes de ser preso nesta terça-feira (14).
Na terça-feira (14), o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, fez um alerta inusitado em suas redes sociais, mencionando uma suposta invasão extraterrestre que estaria sendo encoberta por autoridades e pela NASA. Poucas horas depois, ele foi preso pela Polícia Federal em Igaratá, São Paulo, durante a Operação Narco Bet, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro.
Postagem e alerta
Buzeira declarou em seus stories que “existe um visitante interestelar que invadiu nosso sistema solar”, sugerindo que cientistas acreditam que se trata de tecnologia alienígena. Ele também afirmou que a NASA estaria em “paralisação”, o que impediria a confirmação do que estaria se aproximando da Terra. O influenciador advertiu que o governo não estava abordando o assunto com seriedade.
Prisão e Operação Narco Bet
A prisão de Buzeira ocorreu em um contexto de investigações mais amplas sobre tráfico de drogas, onde ele é suspeito de receber valores provenientes do exterior via criptomoedas, uma prática utilizada para ocultar a origem ilícita do dinheiro. A Operação Narco Bet é um desdobramento da Operação Narco Vela, que revelou uma rede criminosa de envio de drogas ao exterior.
Mandados de prisão e bloqueio de bens
A operação resultou em 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em diversos estados, incluindo São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A Justiça determinou também o bloqueio de bens e valores que totalizam mais de R$ 630 milhões, visando descapitalizar a organização criminosa e garantir reparação pelos danos causados.