Interações comerciais entre Lula e Trump são consideradas construtivas

Lula Trump

Representante dos EUA destaca a importância de concessões mútuas para acordos comerciais

Representante comercial dos EUA fala sobre a evolução das relações comerciais com o Brasil.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve várias interações muito construtivas sobre questões comerciais com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, nesta quarta-feira (11).

Greer, durante um evento no Atlantic Council, ressaltou que os EUA aspiram a uma relação comercial mais sólida com o Brasil. No entanto, isso demandaria concessões de ambos os lados. “Gostaríamos de ter, em curto prazo, algum tipo de acordo com o Brasil. Talvez não resolva todos os problemas, mas há coisas que eles podem fazer. Eles parecem ser parceiros bastante dispostos”, destacou Greer, enfatizando que é imprescindível que ambas as partes estejam dispostas a negociar.

O representante comercial não especificou um cronograma ou os detalhes de um possível acordo entre os dois países. Notavelmente, as relações entre Brasil e Estados Unidos melhoraram recentemente, especialmente após a remoção de tarifas de 40% sobre diversos produtos alimentícios brasileiros, incluindo café, cacau e frutas. Essas tarifas foram aumentadas em agosto como um retaliação devido a questões políticas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, adversário de Lula.

Greer observou que o Brasil sempre foi um parceiro comercial desafiador e significativo. Ele mencionou que os Estados Unidos estão investigando as tarifas e políticas não tarifárias do Brasil como parte de uma análise sobre práticas comerciais que possam ser consideradas injustas, como o desmatamento ilegal da Amazônia, que, segundo Greer, compromete a competitividade dos produtores de madeira norte-americanos. Além disso, ele se referiu às tarifas preferenciais do Brasil destinadas a concorrentes dos EUA.

Recentemente, Trump e Lula conversaram por telefone sobre comércio, economia e combate ao crime organizado. Lula manifestou otimismo com a possibilidade de mais reduções nas tarifas comerciais. Além disso, Lula indicou a Trump que, para que os EUA ajudem no combate ao crime organizado no Brasil, seria necessário prender um empresário brasileiro em Miami, acusado de ser um grande devedor no país e um dos líderes do crime organizado.

Na Assembleia Geral da ONU, Lula também reclamou que a soberania brasileira não deve ser negociada, criticando intervenções externas no Judiciário brasileiro e medidas unilaterais impostas ao país. Essa postura reforça a posição de Lula sobre a proteção da soberania nacional diante de pressões externas.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Lula Trump

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