São Paulo registra um caso fatal e oito internações por intoxicação com metanol em menos de três semanas, acendendo um sinal de alerta nas autoridades de saúde. Os registros, considerados incomuns, ocorreram nas cidades de Limeira, Bragança Paulista e na capital paulista.

A situação, classificada como fora do padrão, foi notificada ao governo federal, dada a gravidade e a potencial escalada do problema. A preocupação centraliza-se na possibilidade de a situação evoluir para um surto, conforme declarações da Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos.

O metanol, também conhecido como álcool metílico, é uma substância altamente tóxica que, quando ingerida, pode causar sérios danos à saúde, incluindo cegueira, falência de órgãos e, em casos extremos, a morte. A rápida sucessão de casos em um período tão curto intensifica a necessidade de investigação para identificar a origem da contaminação e impedir a disseminação.

As autoridades de saúde estão empenhadas em rastrear a fonte do metanol e alertam a população sobre os perigos do consumo de bebidas alcoólicas de procedência duvidosa. A identificação da origem da contaminação é crucial para conter a progressão dos casos e evitar novas ocorrências. A Secretaria de Saúde do estado reforça a importância de adquirir bebidas alcoólicas apenas de estabelecimentos confiáveis e com registro, alertando para os riscos de produtos falsificados ou adulterados.