Investigação do cartão corporativo no Corinthians avança com depoimentos

Promotor Cássio Roberto Conserino fala sobre o andamento das apurações envolvendo Duílio Monteiro Alves

Promotor avança em investigações sobre o uso do cartão corporativo por Duílio Monteiro Alves no Corinthians.

Investigação sobre cartão corporativo no Corinthians avança

A investigação sobre cartão corporativo no Corinthians, que envolve o presidente Duílio Monteiro Alves, está em fase avançada, conforme revelou o promotor Cássio Roberto Conserino. Esta apuração segue os moldes do caso de Andrés Sanchez, que resultou em gastos indevidos de cerca de R$ 500 mil, conforme identificado pelo Ministério Público.

Depoimentos e rigor na investigação

Durante uma entrevista no programa Domingol, conduzido por Benja, Conserino comentou sobre o estado atual das investigações. Ele informou que Duílio e outros envolvidos já prestaram depoimentos. “A investigação está em estado avançado de diligências, já ouvi o Duílio, o Gavioli também já teve oportunidade de se manifestar”, afirmou o promotor.

O promotor destacou que todo o trabalho está sendo realizado com rigor técnico e jurídico, garantindo o direito à ampla defesa dos investigados. Esse cuidado é essencial, especialmente considerando a complexidade dos casos envolvendo gestões anteriores do clube.

Comparação com o caso de Andrés Sanchez

Conserino também fez uma comparação direta com o caso de Andrés Sanchez, ressaltando que as movimentações financeiras estão sendo minuciosamente analisadas. Quando questionado sobre possíveis resultados da investigação, o promotor manteve a discrição. “Não posso antecipar se é coisa boa ou não, mas posso garantir que o trabalho será feito dentro da técnica, da legalidade, respeitando todos os direitos e garantias da Constituição Federal”, afirmou ele.

Destaque das irregularidades

A investigação ganhou notoriedade após a descoberta de irregularidades no uso do cartão corporativo por gestões anteriores do Corinthians. O caso de Andrés Sanchez é emblemático, considerando que ele inicialmente alegou ter gasto apenas R$ 10 mil e devolveu R$ 15 mil ao clube, valores que foram posteriormente considerados muito inferiores aos gastos reais. Essa situação levantou questionamentos sobre a transparência e a gestão financeira do Corinthians.

Conforme a investigação avança, os torcedores e a comunidade esportiva aguardam ansiosamente por desdobramentos que possam impactar diretamente a administração do clube e sua reputação no cenário nacional.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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