Novos detalhes surgem após a liberação parcial de arquivos pela Justiça
A investigação dos documentos de Epstein continua, com senadores exigindo mais transparência.
A liberação de documentos relacionados a Jeffrey Epstein pelo Departamento de Justiça dos EUA continua a ser um tema controverso em dezembro de 2025. A situação se intensificou com a remoção de 15 imagens que haviam sido disponibilizadas, incluindo fotografias de Epstein ao lado de figuras públicas, como Donald Trump, cuja presença nas imagens gerou reações políticas significativas.
O contexto da liberação dos arquivos
O Departamento de Justiça estava sob pressão para cumprir a Epstein Files Transparency Act, que exigia a divulgação de documentos não classificados. Contudo, a liberação inicial foi considerada incompleta, com várias páginas apresentando redacções extensivas. O deputado Dick Durbin, um dos críticos mais vocais, afirmou que a falha em publicar todos os arquivos era uma violação da lei e prometeu investigar a situação. Ele acusou a administração Trump de proteger interesses poderosos em detrimento da transparência pública.
Detalhes das imagens e reações políticas
Entre as imagens que desapareceram, estavam fotos que mostravam Trump em situações comprometedoras, incluindo uma em que ele estava cercado por mulheres em trajes de banho. Essa exposição levou a um aumento nas demandas por respostas. A porta-voz da Casa Branca, Abigail Jackson, defendeu a administração, alegando que estavam fazendo mais pelos sobreviventes do que os democratas.
Além disso, a revelação de que quase 700 páginas dos documentos estavam totalmente redacionadas levantou questões sobre a eficácia da liberação. Os representantes Ro Khanna e Thomas Massie expressaram descontentamento, afirmando que a liberação não atendia aos requisitos da lei e que estavam considerando opções legais para forçar a completa divulgação dos arquivos.
O impacto das ações do Departamento de Justiça
As ações do Departamento de Justiça não apenas alimentaram a controvérsia, mas também impactaram a percepção pública sobre a responsabilidade do governo em relação aos casos de Epstein. A falta de clareza sobre o que foi redigido e a ausência de nomes conhecidos nas menções dos documentos levantaram mais dúvidas do que respostas. O ex-presidente Clinton também foi mencionado, embora ele tenha negado qualquer envolvimento impróprio.
Conclusão e próximos passos
A investigação sobre os documentos de Epstein está longe de ser encerrada. A pressão sobre o Departamento de Justiça para transparência continua, e a situação poderá evoluir conforme mais informações forem disponibilizadas. As promessas de investigação por parte de legisladores sugerem que os desdobramentos desse caso ainda estão em sua infância, e a luta por justiça e clareza para as vítimas de Epstein pode estar apenas começando.
Fonte: www.nbcnews.com



