A Polícia Civil de São Paulo, em parceria com o Instituto de Criminalística (IC-SP) e a Vigilância Sanitária, investiga mais de mil garrafas apreendidas em bares e distribuidoras suspeitas de conter metanol. O aumento dos casos de intoxicação por metanol, que já contabiliza 53 notificações e uma morte confirmada, tem gerado preocupações sobre a saúde pública. As autoridades estão intensificando as fiscalizações e monitorando a situação.
Mais de mil garrafas com suspeita de metanol foram apreendidas em SP; investigações estão em andamento.
Na última segunda-feira (2), a Polícia Civil de São Paulo intensificou as investigações sobre bebidas adulteradas, apreendendo mais de mil garrafas suspeitas de conter metanol em diversas fiscalizações realizadas em bares, distribuidoras e fábricas clandestinas. O Instituto de Criminalística de São Paulo (IC-SP), em conjunto com a Vigilância Sanitária, está analisando as garrafas em busca de identificar a origem da contaminação.
Aumento dos casos de intoxicação
O Ministério da Saúde tem monitorado um aumento alarmante nos casos de intoxicação por metanol, registrando 53 notificações, sendo 11 confirmadas. Uma morte já foi relacionada diretamente ao consumo de bebidas adulteradas. Os sintomas incluem náuseas, vômitos e, em casos graves, podem levar à morte, o que destaca a urgência em coibir a venda de produtos de origem desconhecida.
Ação conjunta das autoridades
A força-tarefa, composta pela Polícia Civil, Ministério Público Estadual e Vigilância Sanitária, visa desmantelar as redes que produzem e distribuem essas bebidas perigosas. A investigação se concentra em identificar e responsabilizar os envolvidos na produção e comercialização de bebidas adulteradas, que são frequentemente fabricadas em condições clandestinas e sem controle sanitário.
Campanhas de conscientização
Além das investigações, o governo paulista lançou campanhas educativas para alertar a população sobre os perigos do consumo de bebidas não regulamentadas. As autoridades enfatizam a importância da denúncia de casos suspeitos e prometem investigar rigorosamente todas as informações recebidas.
Enquanto isso, o IC-SP continua com a análise das garrafas apreendidas e espera divulgar um laudo detalhado nos próximos dias, que pode ajudar a rastrear a cadeia de produção e distribuição das bebidas adulteradas.


