Investimentos válidos: A imersão dos alunos em clubes de finanças do campus

courtesy of Maxwell Burd

Um olhar sobre como os estudantes se envolvem com as finanças através de grupos na universidade

Estudantes exploram seu envolvimento com clubes de finanças, enfrentando desafios e adquirindo habilidades essenciais.

Clubes de finanças: uma porta de entrada para o aprendizado

No universo financeiro, que pode ser complexo e desafiador, os alunos encontram nos clubes de finanças uma oportunidade valiosa de aprendizado. Os estudantes da Williams College, como Rebecca Bao, Maxwell Burd e William Chang, compartilham suas experiências em diversos grupos dedicados ao tema. Com a pressão de uma carga horária intensa, esses clubes se tornam um suporte essencial para aqueles que buscam carreira na área.

Williams Investment Group: investindo em conhecimento

Maxwell Burd, membro do Williams Investment Group (WIG), destaca que esse grupo é um fundo de investimento de longo prazo que opera com um portfólio significativo, financiado por doações. Os membros se reúnem semanalmente para discutir e votar em propostas de investimento, permitindo que cada participante aprenda sobre o processo de decisão de investimentos. “Todo encontro é uma oportunidade para apresentar ações e decidir coletivamente se devemos investir”, explica Burd.

Williams Insight: mais do que finanças

Por outro lado, a Williams Insight atua como um think tank financeiro e político, onde os alunos discutem assuntos atuais e publicam artigos sobre suas análises. Essa experiência não só desenvolve a capacidade analítica dos alunos, mas também os prepara para o mercado de trabalho, integrando conhecimento técnico e contextual. “A Insight me ensinou a apresentar ideias de forma clara e a ouvir diferentes pontos de vista”, relata Burd.

Aprendizado e mentoria: uma rede de apoio

Os clubes de finanças também se destacam por oferecer sistemas de mentoria, onde alunos mais experientes orientam os calouros. William Chang menciona que essa troca de conhecimento é crucial para a formação de uma rede de contatos e para a preparação para estágios. Essa abordagem ajuda a cultivar um ambiente de suporte mútuo, desafiando estereótipos que frequentemente cercam a área de finanças.

A desmistificação da carreira em finanças

Apesar das percepções negativas que envolvem a profissão, como a ideia de um ambiente competitivo e hostil, os membros dos clubes de finanças da Williams College enfatizam a colaboração. “Na verdade, buscamos ajudar uns aos outros e criar um ambiente positivo”, diz Bao. Essa visão contrasta com a imagem de um “finance bro” que muitos têm, proporcionando um espaço mais inclusivo e acessível para todos.

Dicas para se envolver

Para os alunos interessados em se juntar a clubes de finanças, a dedicação e a proatividade são essenciais. Burd sugere que os interessados se familiarizem com conceitos básicos e mantenham-se atualizados sobre as tendências do mercado. “Mostrar que você está realmente interessado e disposto a se aprofundar pode fazer toda a diferença na hora das entrevistas”, aconselha.

Bao também menciona que, apesar da percepção de elitismo em Wall Street, as atividades nos clubes são acessíveis. “O que fazemos é, na verdade, muito prático e envolve avaliação de ações”, afirma. Ela incentiva os novos membros a serem autênticos e a se apresentarem de forma genuína, destacando que o comportamento e a atitude são tão importantes quanto o conhecimento técnico.

Conclusão: uma jornada de aprendizado

Os clubes de finanças da Williams College não apenas preparam os alunos para o mercado de trabalho, mas também ajudam a moldar uma nova geração de profissionais que valorizam o suporte mútuo e o aprendizado colaborativo. Em um campo muitas vezes visto como rígido e competitivo, esses grupos se esforçam para criar um ambiente onde todos possam crescer e prosperar juntos.

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