IPTU em Curitiba: 80% dos imóveis terão correção inflacionária em 2026

Pedro Ribas/Secom

Mudanças na Planta Genérica de Valores impactam quase 1 milhão de propriedades.

Em 2026, 80% dos imóveis de Curitiba terão o IPTU corrigido apenas pela inflação, conforme nova planta de valores.

Mudança na Planta Genérica de Valores em Curitiba

O novo decreto assinado pelo prefeito Eduardo Pimentel traz significativas alterações para o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2026. As mudanças visam garantir que a maior parte dos imóveis na capital paranaense sofra uma correção apenas com base na inflação, evitando aumentos abruptos que possam impactar negativamente os contribuintes.

O que significa essa correção?

Cerca de 80% dos imóveis em Curitiba terão seu imposto ajustado somente pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), entre dezembro de 2024 e novembro de 2025. Isso significa que, apesar da atualização cadastral, não haverá aumento real nos valores de IPTU para a maioria dos proprietários. Essa decisão, conforme a administração municipal, é uma maneira de equilibrar a arrecadação e a capacidade de pagamento dos cidadãos, considerando o cenário econômico atual.

Detalhes sobre a nova legislação

A atualização da Planta Genérica de Valores foi estabelecida pela Lei Complementar 149/2025, aprovada recentemente pela Câmara Municipal. Com aproximadamente 980 mil inscrições imobiliárias afetadas, a medida inclui a possibilidade de quitação do imposto à vista com desconto e a opção de parcelamento em até dez cotas mensais. Os carnês de IPTU estarão disponíveis tanto em formato físico quanto digital, facilitando o acesso dos contribuintes às informações necessárias.

Isenções e limites para aumento

A nova normativa também prevê isenções para 135 mil imóveis, que possuem área construída de até 70 m² e valor venal de até R$ 232 mil. Para os demais imóveis, a correção pelo IPCA será a regra geral, com exceções para os que ainda não passaram pelo processo de atualização entre 2022 e 2025. Além disso, a legislação estabelece limites para os reajustes, evitando que os contribuintes enfrentem aumentos excessivos de uma só vez. Entre 2026 e 2029, o aumento do imposto não poderá ultrapassar 18% mais a variação do IPCA, garantindo uma transição mais suave para os proprietários.

Conclusão

Essas mudanças na cobrança do IPTU refletem uma tentativa da administração municipal de tornar o sistema mais justo e acessível. Com a correção baseada na inflação e a implementação de limites para aumentos, espera-se que os contribuintes sintam menos os impactos de reajustes no tributo, permitindo uma maior previsibilidade e planejamento financeiro para os cidadãos de Curitiba.

Fonte: blogdotupan.com.br

Fonte: Pedro Ribas/Secom

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