Irã enfrenta sanções internacionais por programa nuclear

Neste sábado (27), o Irã retornará a sofrer sanções internacionais após o Conselho de Segurança da ONU ter vetado um adiamento proposto por Rússia e China. As sanções incluem embargo a vendas de armas e restrições ao enriquecimento de urânio. A decisão foi apoiada por Reino Unido, França e Alemanha, que acusam Teerã de violar o acordo nuclear de 2015. Em resposta, o governo iraniano convocou seus embaixadores nos países europeus envolvidos e reafirmou que não pretende se retirar do Tratado de Não Proliferação.

Irã volta a sofrer sanções internacionais a partir de 27 de setembro, conforme decisão do Conselho de Segurança da ONU.

Sanções contra o Irã estão previstas para serem restabelecidas neste sábado (27) após o Conselho de Segurança da ONU vetar uma resolução que pedia adiamento da punição. O Reino Unido, Alemanha e França ativaram o mecanismo de reimposição automática das sanções, que inclui embargo a vendas de armas e proibição de enriquecimento de urânio.

O que está em jogo

A decisão do Conselho de Segurança, apoiada por Reino Unido, França e Alemanha, ocorre em um contexto de tensão crescente. As sanções reimpostas visam restringir as atividades nucleares do Irã, que é acusado de violar o acordo de 2015 que limita seu programa nuclear. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que o país está preparado para ser transparente quanto ao seu urânio altamente enriquecido, mas também criticou a ativação das sanções como um ato politicamente irresponsável.

Reações e consequências

Após a decisão, o Irã convocou seus embaixadores no Reino Unido, França e Alemanha para consultas. A representante do Reino Unido no Conselho de Segurança, Barbara Wood, afirmou que não havia garantias suficientes do Irã para uma solução diplomática rápida. Com as sanções em vigor, o impacto sobre a economia iraniana e suas relações internacionais deverá ser significativo.

Próximos passos

O Irã reafirma sua intenção de permanecer no Tratado de Não Proliferação, desafiando as sanções e mantendo a postura de que não busca desenvolver armas nucleares. A situação permanece tensa, e a diplomacia se torna cada vez mais desafiadora diante das novas restrições.

PUBLICIDADE

Relacionadas: