Analistas projetam crescimento significativo na distribuição de lucros do banco até 2025
Aumento nos dividendos do Itaú pode beneficiar investidores até 2025, apontam analistas.
Itaú (ITUB4) pode aumentar dividendos até 2025
O Itaú (ITUB4) é um dos bancos mais admirados da bolsa brasileira, com um desempenho que impressiona analistas financeiros. Em um cenário de crescimento, a expectativa é que o banco aumente ainda mais a distribuição de lucros aos seus acionistas. Neste ano, as ações do Itaú já apresentam uma valorização de 43%, renovando máximas históricas.
Os analistas do Safra, Daniel Vaz, Maria Luisa Guedes e Rafael Nobre, projetam que o preço-alvo do Itaú deve alcançar R$ 49 até 2026, indicando um potencial de alta de cerca de 23%. Eles destacam que, embora a avaliação do banco se aproxime de 2,0x P/VP (preço sobre valor patrimonial), a expectativa de execução continua alta. Isso devido à tradicional capacidade do Itaú de manter altos níveis de lucratividade, que atualmente está em 24% no Brasil.
Perspectivas para a lucratividade e eficiência
Os analistas ressaltam que o índice de eficiência do Itaú pode ser aprimorado, com a expectativa de que atinja 35,8% até 2030. Com metas ambiciosas, como dobrar a carteira de crédito, o índice de eficiência pode cair ainda mais, o que resultaria em um aumento significativo nos níveis sustentáveis de ROE (retorno sobre patrimônio).
Ademais, o Itaú se posiciona como um dos principais destinos para fluxos de investidores no mercado brasileiro, especialmente em tempos de volatilidade, onde o interesse por ações sólidas aumenta.
Dividendos em alta
Além da valorização das ações, a expectativa de novos dividendos é um atrativo adicional para os investidores. Os analistas projetam que o Itaú pagará R$ 22,5 bilhões em dividendos até 2025, um aumento considerável em relação aos R$ 15 bilhões previstos para 2024. Isso representa um valor de aproximadamente R$ 2,5 por ação, com um dividend yield de 6%, tornando a ação ainda mais atraente.
A iminente implementação de uma retenção de 10% na fonte sobre dividendos mensais acima de R$ 50 mil, a partir do próximo ano, pode levar o conselho do Itaú a considerar a antecipação do pagamento de dividendos antes do final de 2025.
Recompra de ações e robustez financeira
Além da distribuição de dividendos, o Itaú também está avaliando a possibilidade de anunciar um programa de recompra de ações, estimado em cerca de R$ 4 bilhões. Essa estratégia visa manter um buffer de capital robusto e demonstrar a força de sua geração de caixa, o que pode aumentar ainda mais a confiança dos investidores.
Com essas perspectivas otimistas, o Itaú se apresenta como uma das opções mais promissoras do mercado, não só pelo crescimento das ações, mas também pela constante geração de valor aos acionistas através de dividendos e recompra de ações.
Fonte: www.moneytimes.com.br