O ex-procurador especial apresenta provas de um esquema criminoso na eleição de 2020.
Jack Smith apresentou provas de que Trump se envolveu em um esquema para reverter a eleição de 2020.
O cenário político nos Estados Unidos se intensificou após a audiência fechada no Congresso, onde o ex-procurador especial Jack Smith apresentou evidências que, segundo ele, demonstram claramente que Donald Trump esteve envolvido em um esquema criminoso para reverter os resultados da eleição de 2020. A afirmação de que há “provas além de uma dúvida razoável” marca um ponto crítico na já tumultuada relação entre o ex-presidente e a Justiça americana.
As alegações de Jack Smith
Durante seu depoimento à Comissão Judiciária da Câmara, Smith enfatizou que sua equipe coletou evidências substanciais que indicam que Trump não apenas tentou reverter os resultados da eleição, mas também obstruiu a justiça ao reter documentos classificados após deixar o cargo. As acusações incluem detalhes sobre como Trump armazenou estes documentos em locais inadequados, como banheiros e salões de festas, em sua propriedade em Mar-a-Lago.
Smith relatou que, em resposta a uma onda de críticas, ele buscava esclarecer equívocos sobre suas investigações, especialmente a respeito da análise dos registros de chamadas de nove republicanos, os quais foram legalmente obtidos para fortalecer a investigação em curso.
O impacto do ataque em 6 de janeiro
Smith também mencionou os eventos de 6 de janeiro, descrevendo-os como um ataque à estrutura da democracia americana. Ele destacou que mais de 100 oficiais de segurança foram agredidos durante o tumulto, e que Trump e seus associados exploraram essa violência para tentar influenciar membros do Congresso na certificação da eleição. Segundo Smith, as ações de Trump incitaram seus apoiadores a cometer atos de violência, evidenciando uma tentativa deliberada de minar o processo democrático.
Desdobramentos e reações
As revelações de Smith ocorreram em um ambiente político já polarizado, com os republicanos, especialmente com a liderança de Jim Jordan, questionando a integridade de suas investigações. Trump, por sua vez, continuou a atacar Smith, chamando-o de “criminoso” e solicitando investigações contra ele.
No entanto, Smith se manteve firme em sua postura, afirmando que as decisões de acusar Trump se baseiam estritamente nas ações do ex-presidente, conforme delineado nas acusações apresentadas por júris em diferentes distritos. Ele reiterou que, independentemente da filiação partidária, se as evidências justificassem, ele processaria um ex-presidente novamente.
Com o futuro judicial de Trump em jogo e a possibilidade de novos desdobramentos, as investigações de Smith continuam a ser um ponto focal na política americana. A pressão sobre o ex-presidente e seu círculo íntimo está longe de acabar, e o desfecho dessas investigações pode ter implicações significativas para as próximas eleições.
Fonte: www.nbcnews.com
Fonte: Jack Smith



