Ex-presidente foi medicado na Superintendência da Polícia Federal em Brasília
Após nova crise de soluço, ex-presidente Jair Bolsonaro foi medicado enquanto está preso na PF.
Na tarde de 27 de novembro de 2025, o ex-presidente Jair Bolsonaro passou por um atendimento médico na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília, onde está detido desde 22 de novembro. A intervenção se deu devido a uma nova crise de soluço que o afetou, levando os médicos a aumentarem a dosagem de seus medicamentos para tentar controlar a situação.
Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, utilizou suas redes sociais para informar sobre o estado de saúde do pai, afirmando que a crise de soluço se intensificou. Ele destacou que os episódios de refluxo, que já haviam ocorrido no dia anterior, continuavam a afetar Bolsonaro ao longo do dia.
Jair Renan Bolsonaro, outro filho do ex-presidente, também comentou sobre a situação, afirmando que a crise de soluço estava “mais acentuada e ainda mais forte”. Ele mencionou que a equipe médica estava tomando as providências necessárias para melhorar a saúde de Jair Bolsonaro, que enfrenta um quadro delicado.
A autorização para assistência médica 24 horas foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitindo que os médicos possam acompanhar o ex-presidente de perto. Essa medida visa garantir que Bolsonaro receba os cuidados adequados enquanto estiver sob custódia.
Bolsonaro cumpre uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão por ser considerado líder de uma organização criminosa que tentou realizar um golpe de Estado em 2022. A situação de saúde do ex-presidente tem gerado preocupação e mobilizado a atenção de seus apoiadores, que buscam informações constantemente sobre seu estado.
A situação é tensa, não apenas pela saúde de Bolsonaro, mas também pelo contexto político em que ele se encontra. A prisão do ex-presidente trouxe à tona debates acalorados sobre sua liderança e os desdobramentos legais de suas ações nos últimos anos.
Nos últimos dias, o Partido Liberal (PL) suspendeu o salário e as atividades partidárias de Bolsonaro, o que representa um desdobramento significativo para o futuro político de sua figura. Além disso, aliados e políticos têm se manifestado em apoio ao ex-presidente, buscando formas de interceder em sua defesa e questionando a legalidade das ações tomadas contra ele.
O acompanhamento médico contínuo e as reações políticas em torno da prisão de Bolsonaro são reflexos do impacto que sua figura ainda exerce sobre a política brasileira. A expectativa é de que a equipe médica continue monitorando sua saúde, enquanto o debate sobre suas implicações políticas permanece acirrado.
