Japão reativa maior usina nuclear do mundo após Fukushima

Koichi Kamoshida/Getty Images

Decisão histórica marca um retorno às operações da usina Kashiwazaki-Kariwa.

O Japão aprova a reativação da usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, quase 15 anos após o desastre de Fukushima.

O impacto da reativação nuclear

A reativação da usina nuclear de Kashiwazaki-Kariwa, localizada na província de Niigata, representa um marco importante na política energética do Japão. Após quase 15 anos desde o desastre de Fukushima, o país busca uma solução para suas crescentes necessidades energéticas e a redução da dependência de combustíveis fósseis. A decisão foi aprovada pela assembleia legislativa local, mas não sem controvérsias e protestos.

O contexto histórico da usina

Kashiwazaki-Kariwa é a maior usina nuclear do mundo em termos de capacidade, mas suas operações foram interrompidas após o terremoto e tsunami de 2011 que devastaram a usina de Fukushima. Desde então, o Japão trabalhou para reiniciar outros reatores, com 14 dos 33 reatores viáveis já em operação, de acordo com a Agência de Energia Nuclear do Japão. A reativação da usina de Kashiwazaki-Kariwa marca um retorno significativo da Tokyo Electric Power Company (Tepco) ao setor nuclear, após os desafios enfrentados em Fukushima.

Detalhes da reativação

A aprovação foi dada em 22 de dezembro de 2025, com a expectativa de que o reator 6 comece a operar já em janeiro. Apesar da aprovação pelas autoridades, a Tepco enfrenta resistência da comunidade local, que expressa preocupações sobre a segurança e a responsabilidade da empresa após o desastre anterior. Recentemente, pesquisas indicaram que 60% da população local não confia nas condições para a reativação.

Divisão na comunidade e reações

A decisão de reativar a usina gerou um debate acalorado entre os legisladores e os moradores. Enquanto alguns veem a reativação como uma solução para os altos custos de energia e uma oportunidade para novos empregos, outros temem os riscos associados à energia nuclear. Manifestantes se reuniram do lado de fora da assembleia, demonstrando sua desaprovação e exigindo que as vozes da comunidade sejam ouvidas.

A reativação da usina de Kashiwazaki-Kariwa não é apenas uma questão de política energética; é um reflexo das tensões sociais e das preocupações contínuas com a segurança nuclear no Japão. A Tepco, que já foi responsabilizada pelo desastre de Fukushima, agora busca reconquistar a confiança pública enquanto o país navega por um futuro energético incerto.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Koichi Kamoshida/Getty Images

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