Mario Guevara, premiado com Emmy, denuncia agressividade da administração após deportação.
Após deportação, Mario Guevara alerta sobre a perseguição a jornalistas imigrantes nos EUA.
Mario Guevara, um jornalista premiado com Emmy, expressou preocupações de que não será o único deportado pela administração Trump após sua própria deportação para El Salvador em 3 de outubro. Ele alertou que os agentes de imigração são “muito agressivos” e não respeitam os jornalistas. Em uma entrevista virtual, Guevara enfatizou que a administração vê a mídia como um inimigo.
A deportação de Guevara e suas implicações
Guevara, conhecido na área de Atlanta, havia fugido de El Salvador em 2004 e vivia legalmente nos EUA, com dois filhos cidadãos americanos. Sua deportação ocorreu após sua cobertura de protestos anti-Trump, onde ele acredita ter sido alvo por ser latino e jornalista. Mesmo com as acusações contra ele sendo rapidamente descartadas, a administração Trump reabriu seu caso de imigração e o deportou.
A luta pela liberdade de imprensa
Durante sua deportação, Guevara teve apenas 20 minutos para se despedir da família nos EUA, uma experiência que ele considerou humilhante. Ele destacou que sua situação representa um ataque aos direitos dos jornalistas imigrantes e à liberdade de imprensa nos Estados Unidos. O caso de Guevara não é isolado; outro jornalista, Sami Hamdi, foi detido em San Francisco por motivos semelhantes, aumentando as preocupações sobre a repressão à mídia.
A esperança de retorno
Apesar da deportação, Guevara mantém a esperança de retornar aos EUA, onde construiu sua vida e sonhos. “Eu trabalhei muito durante os últimos 20 anos. Tenho minha casa, meus carros, tudo; meu sonho americano. Mas em um momento, eles mudaram tudo para mim”, lamentou. Ele continua a lutar pela justiça e pela liberdade de expressão, mesmo enfrentando adversidades.