Decisão judicial impulsiona financiamento para contratação de profissionais de saúde mental nas escolas

Juiz determina que administração Trump deve liberar milhões em recursos para conselheiros escolares.

Uma decisão judicial recente obriga a administração Trump a liberar milhões em recursos destinados à contratação de profissionais de saúde mental nas escolas. A juíza Kymberly K. Evanson, do tribunal federal de Seattle, anunciou a medida nesta segunda-feira, 24 de outubro. Os fundos foram inicialmente aprovados após o trágico tiroteio em Uvalde, Texas, em 2022, visando contratar mais conselheiros, psicólogos e assistentes sociais, especialmente em áreas rurais e carentes.

A importância da decisão

O financiamento é fundamental para ajudar escolas em estados democratas como a Califórnia, onde Madera e Marin receberão aproximadamente $3,8 milhões e $8 milhões, respectivamente. A decisão judicial se aplica a 16 estados que contestaram as restrições impostas pela administração anterior, que argumentava que as considerações de diversidade nos subsídios eram prejudiciais. A juíza Evanson considerou que o corte de recursos causaria danos reais, citando o exemplo de Maine, onde os subsídios permitiram a contratação de 10 novos profissionais de saúde mental.

Críticas à administração Trump

Na sua decisão, Evanson criticou a administração Trump por não considerar dados relevantes ao cancelar os subsídios, que foram inicialmente apoiados pela administração Biden, que priorizou candidatos que demonstrassem compromisso com a diversidade. O Departamento de Educação não comentou imediatamente sobre a decisão, mas a situação levanta questões sobre a continuidade do financiamento para serviços essenciais nas escolas.

Próximos passos

A decisão permanecerá em vigor enquanto o caso avança na justiça. Com isso, a expectativa é que mais escolas consigam contratar o pessoal necessário para atender a demanda crescente por serviços de saúde mental, especialmente em tempos de crise como o que vivemos atualmente.