Julgamento de bruxo por feminicídio começa na próxima quinta-feira

Agência

André Ávila Fonseca é acusado de matar namorada com espada em Porto Alegre

André Ávila Fonseca será julgado por matar sua namorada Laila em Porto Alegre, no que é considerado um caso de feminicídio.

Julgamento de André Ávila Fonseca por feminicídio começa na quinta-feira

O julgamento de André Ávila Fonseca, acusado de feminicídio, está agendado para começar na manhã de quinta-feira (11) no Fórum Central de Porto Alegre. O caso ganhou notoriedade em março de 2023, quando o réu foi acusado de assassinar sua namorada, Laila Vitória Rocha de Oliveira, com um golpe de espada e de carbonizar seu corpo na lareira de sua residência. O processo, que tramita em segredo de justiça, está previsto para se estender por dois dias.

Detalhes do crime

O crime ocorreu no bairro Lomba do Pinheiro e, segundo relatórios do Ministério Público, Laila, de 21 anos e natural do Pará, planejava retornar para casa na semana do seu assassinato. Testemunhas relataram que a vítima havia expressado medo do companheiro e desejava encerrar o relacionamento à distância que mantinha com André.

Conduta do réu e contexto da relação

André, que se autodenomina “bruxo” e “necromante” nas redes sociais, está sendo julgado por homicídio qualificado, feminicídio, uso de fogo e posse irregular de munição. O Ministério Público afirma que o réu não aceitou o desejo de Laila de voltar para sua cidade natal e teria agido de forma cruel ao cometer o crime.

Aspectos do julgamento

O julgamento será realizado no plenário dos grandes júris e contará com a participação de jurados que decidirão sobre a condenação de André. Os advogados do réu pedem um julgamento “justo, digno e humanizado”, confiando na imparcialidade do tribunal. A defesa enfatiza que o julgamento deve ser pautado apenas nas provas apresentadas durante o processo.

Histórico criminal do acusado

André Ávila Fonseca está preso desde o dia do crime e já possui um histórico criminal que inclui uma condenação por tentativa de triplo homicídio em 2007. O caso atual levanta questões sobre a segurança das mulheres e a necessidade de um sistema judiciário que trate com seriedade casos de violência de gênero.

Conclusão

A a situação de Laila, que tinha passagens compradas para voltar ao Pará, e as evidências de que ela estava temendo por sua vida, chamam a atenção para a importância de ouvir as vozes das vítimas de violência doméstica. O julgamento de André Ávila Fonseca pode trazer à luz questões cruciais sobre a proteção das mulheres e a resposta do sistema judicial a casos de feminicídio.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Agência

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