Movimento busca desclassificar materiais relacionados ao caso Epstein e Ghislaine Maxwell
O Departamento de Justiça dos EUA pediu a liberação de documentos relacionados ao caso Epstein após a assinatura de uma nova lei.
Justiça dos EUA busca transparência no caso Epstein
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) apresentou um pedido a um juiz federal para desclassificar materiais de grande jurado e remover ordens de proteção nos casos de Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. A solicitação é um desdobramento da recente assinatura da Epstein Files Transparency Act pelo ex-presidente Donald Trump, que ocorreu em 19 de novembro de 2025. Esta lei obriga a Procuradora Geral Pam Bondi a divulgar todos os registros, comunicações e materiais investigativos não classificados relacionados a Epstein dentro de um prazo de 30 dias.
Detalhes da Epstein Files Transparency Act
A nova legislação permite redações limitadas para proteger a privacidade das vítimas ou investigações em andamento, mas exige que essas redções sejam justificadas no Federal Register. O DOJ argumenta que o Congresso autorizou explicitamente a divulgação sob esta lei, superando a confidencialidade usual dos procedimentos de grande júri conforme as Regras Federais de Procedimento Criminal. A expectativa é que o juiz agilize a desclassificação dos documentos e modifique as ordens que bloqueiam a liberação pública dos materiais de descoberta.
Cronograma estabelecido pelo juiz da Maxwell
O juiz do caso de Maxwell definiu um cronograma de apresentação na última segunda-feira, exigindo que Maxwell apresente sua posição até 3 de dezembro. Além disso, os promotores devem notificar as vítimas, que podem enviar cartas ao tribunal até a mesma data. O governo terá até 10 de dezembro para responder, e o juiz decidirá posteriormente, embora ainda não tenha estabelecido uma data específica para a decisão. Ele reconheceu o prazo de 30 dias para a liberação estabelecido pela nova lei.
Contexto das acusações contra Epstein e Maxwell
Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell foram acusados federalmente de tráfico sexual, resultantes dos anos de abuso de Epstein a menores de idade. Na última terça-feira, a Câmara dos Representantes votou 421-1 a favor da liberação dos arquivos, após meses de pressão dos representantes Thomas Massie e Ro Khanna. O único voto contrário foi do representante Clay Higgins, que argumentou que a medida poderia prejudicar testemunhas e familiares.
Implicações e interesses do público
A liberação dos arquivos gerou um forte interesse, especialmente entre os apoiadores de Trump, que pedem a divulgação da suposta “lista de clientes” de Epstein e detalhes sobre sua morte. Embora os documentos sejam autênticos, as declarações de Epstein contidas nos e-mails permanecem não verificadas e não implicam Trump em qualquer irregularidade. Até o momento, não existem registros de aplicação da lei que vinculem Trump aos crimes de Epstein.
Conclusão e próximos passos
Epstein morreu em 2019 enquanto aguardava julgamento por acusações de tráfico sexual. Maxwell foi condenada por crimes semelhantes e cumpre uma pena de 20 anos. A expectativa é que a liberação dos documentos traga à tona novos detalhes e informações sobre o caso que continua a gerar controvérsia e interesse público.
Fonte: www.foxnews.com
Fonte: Attorney General Pam Bondi wearing blue.