Cleydson Cardoso Costa Filho receber permissão para viajar durante os feriados

Justiça baiana libera motorista investigado por atropelar maratonista para viagens de fim de ano.

Justiça da Bahia concede liberdade condicional a motorista acusado

No dia 11 de dezembro de 2025, a Justiça da Bahia decidiu liberar Cleydson Cardoso Costa Filho, o motorista investigado por atropelar o maratonista Emerson Pinheiro na orla da Pituba. A permissão foi concedida pelo juiz Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Salvador. O motorista teve autorização para viajar durante os feriados de Natal e Ano-Novo, o que suscita questionamentos sobre a responsabilidade legal em casos de crimes graves.

Detalhes da autorização judicial

De acordo com as informações fornecidas pela defesa de Cleydson, ele viajará para Olindina, localizado no nordeste da Bahia, entre os dias 23 e 26 de dezembro, para passar o Natal na terra natal de seus avós maternos. Posteriormente, entre 30 de dezembro e 2 de janeiro, o réu irá para Ilhéus, onde reside a família de seu pai. A decisão judicial gerou reações variadas entre os que acompanham o caso, com defensores dos direitos das vítimas expressando preocupações sobre a impunidade.

Impacto social e repercussão mediática

O atropelamento do maratonista Emerson Pinheiro, ocorrido em agosto de 2025, chocou a comunidade local e levantou questões sobre a segurança nas vias públicas e a responsabilidade dos motoristas. A decisão que permite a Cleydson viajar durante os feriados foi amplamente divulgada na mídia, gerando debates sobre a eficácia do sistema judiciário em lidar com casos de crimes de trânsito e a proteção das vítimas. Enquanto isso, a comunidade se mobiliza em apoio ao maratonista, buscando justiça e medidas que possam prevenir incidentes semelhantes no futuro.

O que vem a seguir para o acusado?

Com a liberação para viajar, Cleydson deverá respeitar as condições impostas pela Justiça e manter-se disponível para os desdobramentos do processo. A expectativa é que o caso continue a ser acompanhado de perto, tanto por órgãos de comunicação quanto por organizações envolvidas na defesa dos direitos das vítimas. À medida que os feriados se aproximam, a sociedade observa atentamente os próximos passos do réu e as possíveis implicações de sua liberdade condicional.

Considerações finais

A decisão da Justiça, embora legal, levanta questões éticas sobre como os casos de trânsito que resultam em lesões ou mortes são tratados no Brasil. O impacto emocional sobre a família de Emerson Pinheiro e a sociedade a respeito da segurança no trânsito permanecem no horizonte, estimulando uma discussão necessária sobre a responsabilidade ao volante e as consequências de atos imprudentes. Assim, o caso se torna um importante marco para o debate sobre a legislação de trânsito e a justiça no Brasil.