Decisão foi tomada mesmo com novos elementos apresentados
A Justiça negou a prisão preventiva dos PMs envolvidos na morte do estudante Marco Aurélio em São Paulo.
Justiça nega prisão preventiva a PMs
A Justiça negou a prisão preventiva aos policiais militares acusados de matar o estudante de medicina Marco Aurélio de Acosta Navarro em São Paulo. A decisão foi tomada mesmo diante da apresentação de novos elementos, incluindo mídias de câmeras corporais que, segundo a acusação, evidenciam obstrução à Justiça.
Andamento do processo
A ação penal segue em fase de instrução, aguardando apenas o cumprimento de uma diligência faltante para que as partes apresentem suas alegações finais. O pedido de prisão preventiva havia sido motivado após 10 meses dos fatos, na antevéspera da audiência de continuação das mídias das câmeras corporais dos PMs.
Conclusões do Inquérito
O Inquérito Policial Militar (IPM) já havia concluído que um dos PMs extrapolou os limites de sua atuação e utilizou força policial de forma excessiva e desproporcional, em desacordo com os princípios da razoabilidade, necessidade, proporcionalidade e legalidade, efetuando disparo de arma de fogo contra um civil desarmado.