Decisão foi tomada após defesa demonstrar falta de diligências pendentes no caso
A Justiça do Rio Grande do Sul revogou a prisão de Conrado Paulino da Rosa, ex-professor investigado por crimes sexuais.
A Justiça do Rio Grande do Sul acolheu, nesta terça-feira (21), o pedido de soltura feito pela defesa do advogado e ex-professor de Direito Conrado Paulino da Rosa, preso temporariamente em 26 de setembro, em Porto Alegre (RS). A decisão foi baseada na falta de diligências pendentes que justificassem a manutenção da prisão.
Contexto da prisão
Conforme o Tribunal, a prisão foi estipulada por 30 dias, com vencimento em 24 de outubro. A defesa argumentou que não havia justificativas legais para a custódia de Conrado, que é suspeito de crimes sexuais contra mulheres na capital gaúcha. Desde o início da investigação, ele foi desligado da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP).
Reação da OAB-RS
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Sul (OAB-RS) instaurou um processo ético disciplinar para apurar o caso, expressando profunda preocupação com as alegações contra Conrado. A defesa também ressaltou as dificuldades enfrentadas para acessar os autos do inquérito policial.
Condução do caso
A defesa manifestou preocupação com a ampla exposição midiática e o vazamento de documentos sigilosos, reiterando a confiança na inocência de Conrado e afirmando que todos os direitos de defesa serão respeitados no decorrer do processo. O interrogatório estava agendado para 16 de outubro, mas a defesa não tinha conhecimento prévio do conteúdo da investigação.
Conclusão
Conrado Paulino da Rosa aguarda agora o desdobramento do processo judicial, onde poderá exercer plenamente seu direito de defesa.