Kauana Nascimento condenada a 44 anos por matar a filha

Reprodução/Redes sociais

Crime brutal ocorreu em Novo Hamburgo e chocou a comunidade.

A condenação de Kauana Nascimento por matar a filha em um ato de vingança contra o ex-parceiro levanta questões sobre saúde mental e violência familiar.

A tragédia em Novo Hamburgo

O caso de Kauana Nascimento, uma mulher de 31 anos condenada a 44 anos de prisão por assassinar a própria filha, Anna Pilar Cabrera, de apenas 7 anos, expõe as profundezas da violência familiar e os desdobramentos emocionais que podem culminar em tragédias irreparáveis. O crime ocorreu em agosto de 2024 e foi motivado por um desejo de vingança contra o ex-companheiro de Kauana, que havia iniciado um novo relacionamento.

Um ato de vingança

Segundo a denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul, o assassinato aconteceu no mesmo dia em que o pai da criança comemorava seu aniversário, intensificando ainda mais a gravidade do ato. Kauana foi presa dois dias após o crime e, durante o julgamento, foi condenada por homicídio qualificado, que incluiu motivos torpes e cruéis, além de ser cometido contra um descendente.

Detalhes do crime

Relatos indicam que a criança foi esfaqueada enquanto dormia, e após o ato violento, Kauana tentou encobrir o crime afirmando que a filha havia morrido em uma queda. No entanto, laudos periciais desmentiram essa versão, confirmando que a causa da morte foi um choque hemorrágico causado pelas facadas. A brutalidade do ato não só chocou a comunidade, mas também levantou questões sobre a saúde mental da ré.

A defesa e o apelo

Durante o julgamento, a defesa de Kauana alegou que ela teria sofrido um surto psicótico no momento do crime, um argumento que foi contestado pelo Conselho de Sentença, composto por sete mulheres que reconheceram a responsabilidade penal da ré. A defesa anunciou que irá recorrer da decisão, o que prolongará ainda mais o sofrimento da família da vítima e da comunidade.

A condenação de Kauana Nascimento é um lembrete sombrio da necessidade de abordar questões de saúde mental e a importância de redes de apoio para prevenir que histórias assim se repitam. Além disso, reforça a urgência de discutir a violência doméstica e suas consequências devastadoras para as vítimas e a sociedade como um todo.

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