Lançamento do foguete HANBIT-Nano enfrenta problemas técnicos

Incidente marca um novo capítulo na exploração espacial brasileira.

O lançamento do HANBIT-Nano, primeiro foguete comercial do Brasil, teve uma anomalia logo após a decolagem.

Lançamento com desafios

O lançamento do foguete HANBIT-Nano, previsto como um marco na exploração espacial brasileira, não ocorreu como planejado. O evento, realizado no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, teve sua transmissão interrompida logo após a decolagem, gerando preocupações sobre a operação.

O que aconteceu no lançamento?

O foguete, desenvolvido pela Innospace, uma empresa sul-coreana, decolou às 22h13 do dia 22 de dezembro de 2025. Durante a transmissão ao vivo, foi exibida uma mensagem alarmante: “We experienced an anomaly during the flight”. Essa declaração indicava que houve um problema sério durante a ascensão do foguete, e, segundos após a decolagem, uma imagem sugeriu a possibilidade de uma explosão.

Apesar da gravidade da situação, até o momento não houve comunicações oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o desfecho do lançamento, que havia sido adiado várias vezes anteriormente devido à necessidade de substituição de componentes do foguete.

Detalhes técnicos do HANBIT-Nano

O HANBIT-Nano, projetado para missões orbitais de pequeno porte, tem cerca de 21 metros de altura e pesa aproximadamente 30 toneladas, o que é comparável ao peso de 20 carros populares. Este foguete é capaz de atingir velocidades de até 30 mil km/h, superando em mais de 27 vezes a velocidade de um avião comercial. O objetivo da missão era levar oito dispositivos experimentais ao espaço, incluindo dois nanossatélites da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), voltados para aplicações de Internet das Coisas (IoT).

Implicações para o futuro da exploração espacial

O incidente com o HANBIT-Nano traz à tona preocupações sobre a viabilidade e segurança dos lançamentos espaciais no Brasil. Com cerca de 400 profissionais envolvidos, dos quais 300 eram militares, a operação representa um grande investimento no potencial do país na indústria espacial. Contudo, a interrupção da transmissão e a falta de informações sobre o que ocorreu após o lançamento levantam questionamentos sobre a transparência e a gestão de riscos nesse tipo de operação.

O futuro das missões espaciais brasileiras pode depender de uma análise cuidadosa deste evento, que pode definir a confiança do público e dos investidores na capacidade do Brasil de realizar lançamentos espaciais seguros e bem-sucedidos.

Fonte: www.metropoles.com

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