Lavagem Milionária: Fintechs e o Crime Organizado Movimentaram Bilhões

Fintechs, empresas que oferecem serviços financeiros digitais, movimentaram cerca de R$ 28 bilhões provenientes de facções criminosas.

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Fintechs, empresas que oferecem serviços financeiros digitais, movimentaram cerca de R$ 28 bilhões provenientes de facções criminosas em um período de seis anos, de acordo com investigações. Essa movimentação bilionária ilícita evidencia o crescente uso dessas plataformas para lavagem de dinheiro, representando um desafio para autoridades e reguladores.

Um exemplo do cenário atual pode ser visto em postagens de redes sociais de uma fintech localizada em Mogi das Cruzes (SP). A empresa utiliza imagens criadas por inteligência artificial (IA) para atrair clientes, mostrando jovens que supostamente enriquecem rapidamente utilizando seus smartphones. A estratégia, que evoca a ideia de um futuro financeiramente promissor, demonstra como essas empresas buscam se posicionar no mercado.

A investigação em curso busca rastrear o fluxo desse dinheiro e identificar os envolvidos no esquema de lavagem. A suspeita é que as fintechs, em alguns casos, facilitam a movimentação de recursos provenientes de atividades criminosas como tráfico de drogas, roubo e extorsão, utilizando contas digitais e transações online para mascarar a origem do dinheiro.

O caso expõe a vulnerabilidade do sistema financeiro digital e a necessidade de maior rigor na fiscalização e regulamentação das fintechs. As autoridades trabalham para fortalecer os mecanismos de controle e cooperação entre os órgãos de inteligência financeira, visando combater o uso dessas plataformas para fins ilícitos e garantir a segurança do sistema financeiro como um todo. A investigação continua em andamento, com novas descobertas e desdobramentos previstos para os próximos meses.

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