Liberdade ao jovem que cometeu ataques em escolas de Aracruz após 3 anos

Agência

Internação chega ao fim após três anos de cumprimento da medida socioeducativa

Jovem responsável por ataque em escolas de Aracruz é solto após três anos de internação, conforme determinação judicial.

Liberdade concedida ao jovem que cometeu ataques em Aracruz

O jovem que cometeu ataques em escolas de Aracruz, no Espírito Santo, em novembro de 2022, foi liberado após cumprir integralmente os três anos de internação exigidos pela sentença. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) nesta terça-feira, 2 de outubro de 2023.

Detalhes da sentença e do ato

O jovem foi sentenciado em dezembro de 2022 pela Vara da Infância e Juventude de Aracruz, após o ataque que resultou em quatro mortes e 12 feridos. O ataque ocorreu em 25 de novembro de 2022, quando, armado com armas registradas no nome de seu pai, um policial militar, ele invadiu a Escola Estadual Primo Bitti e o Centro Educacional Praia de Coqueiral. Durante a ação, foram mortas três professoras e uma aluna, além de feridos deixados no local.

Contexto da internação

A internação do jovem estava dentro do limite máximo estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e ele passou todo o período em regime fechado, recebendo acompanhamento psiquiátrico de acordo com a determinação judicial. O MPES enfatizou que não há possibilidade de nova responsabilização criminal, uma vez que o jovem já atingiu a maioridade, e qualquer medida adicional violaria princípios constitucionais.

Reação do Ministério Público

O MPES reiterou que todas as medidas legais para responsabilização e ressocialização foram aplicadas, expressando a necessidade de agir dentro dos limites do ordenamento jurídico. O órgão também manifestou seu compromisso com a dignidade humana e a prevenção de novas situações de violência, destacando que o trabalho realizado por eles busca minimizar os riscos de novos episódios trágicos.

Motivações do autor

Em depoimento à polícia, o jovem alegou que o planejamento do ataque começou como resultado de episódios de bullying que sofreu em 2019. Essa informação trouxe à tona discussões sobre as consequências do bullying nas escolas e a necessidade de um ambiente escolar seguro para todos os alunos.

Conclusão

A liberação do jovem após três anos de internação gerou reações diversas na sociedade, com debates intensificados sobre a eficácia das medidas socioeducativas e a segurança nas escolas. As autoridades continuam a trabalhar para garantir que episódios similares não se repitam e que as vítimas recebam o apoio necessário para se recuperar dos traumas causados.

O incidente em Aracruz levanta questões complexas sobre responsabilidade, prevenção e a necessidade de um diálogo contínuo sobre a violência nas escolas e suas raízes sociais.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Agência

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