Líder do Comando Vermelho permanece foragido após operação no RJ

Investigações continuam em busca de Edgar Alves de Andrade

Após megaoperação no RJ, Edgar Alves de Andrade segue foragido. Recompensa por informações sobe para R$ 100 mil.

Uma semana após a megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes, Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, permanece foragido. O suspeito teria conseguido escapar com o auxílio de aproximadamente 70 criminosos, demonstrando a forte articulação do Comando Vermelho na região. As autoridades aumentaram para R$ 100 mil a recompensa por informações que levem à captura de Andrade – valor similar ao oferecido no caso de Fernandinho Beira-Mar quando este fugiu para a Colômbia. Após o aumento da recompensa, já foram registradas 148 ligações com informações sobre seu possível paradeiro.

Acusações e influência do criminoso

Andrade é acusado de diversos crimes, incluindo tráfico de entorpecentes e tortura, inclusive contra crianças. Sua influência se estende além dos complexos da Penha e do Alemão, que funcionavam como uma espécie de quartel-general, abrigando criminosos de outros estados e coordenando ações do Comando Vermelho em diferentes localidades.

Possíveis locais de esconderijo

Especialistas apontam diferentes possibilidades para o paradeiro do criminoso. Entre as hipóteses, destacam-se a permanência na região dos complexos, possivelmente escondido em túneis ou áreas de mata na Serra da Misericórdia, a fuga para a Vila Cruzeiro – outra base conhecida do Comando Vermelho – ou até mesmo a evasão para outros estados. Existe ainda a possibilidade, considerada mais remota pelos investigadores, de que Andrade tenha cruzado fronteiras para outros países da América do Sul, aproveitando-se das rotas estabelecidas pela organização criminosa.

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