Ações dos EUA são bem recebidas por líderes europeus em meio à guerra na Ucrânia
Líderes europeus apoiam sanções dos EUA ao petróleo russo em resposta à guerra na Ucrânia.
As novas sanções dos EUA a duas grandes empresas petrolíferas da Rússia, anunciadas pelo presidente Donald Trump nesta quarta-feira (22), foram bem recebidas por líderes europeus, que as veem como uma pressão necessária sobre o governo de Vladimir Putin. A embaixadora ucraniana nos EUA, Olga Stefanishyna, destacou que essa é a primeira ação significativa sob a atual administração americana, afirmando que a paz só pode ser alcançada através da força e pressão sobre o agressor.
Reações dos líderes europeus
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, expressou sua apreciação pela decisão dos EUA, ressaltando a falta de comprometimento da Rússia com o processo de paz. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também se mostrou satisfeito com as sanções, afirmando que Putin deve arcar com as consequências por sua agressão desnecessária. Starmer destacou que o Reino Unido já havia sancionado as mesmas empresas na semana anterior.
Contexto das sanções
Essas sanções ocorrem em um contexto de crescente tensão entre os EUA e a Rússia, onde a guerra na Ucrânia se prolonga por mais de três anos. As sanções visam não apenas penalizar as empresas russas, mas também enviar uma mensagem clara de que a agressão será respondida com força. A decisão de Trump foi tomada em um momento em que as negociações com Putin não parecem avançar, com o presidente americano reconhecendo que as conversas são agradáveis, mas não efetivas.
A pressão sobre Putin
Com a situação na Ucrânia se deteriorando, as novas sanções representam uma tentativa de mudar a dinâmica do conflito. A comunidade internacional observa atentamente as reações da Rússia a essas medidas, que podem influenciar os próximos passos no cenário geopolítico. A pressão contínua sobre Putin é vista como essencial para forçar a Rússia a considerar um cessar-fogo e retomar as negociações de paz.