Luciano Hang alerta sobre aumento de furtos após proibição de imagens

O empresário comenta impacto da decisão da ANPD nas lojas Havan

Luciano Hang afirma que furtos dispararam nas lojas Havan após proibição de imagens de ladrões pela ANPD.

Aumento de furtos na Havan após proibição de imagens

Em um recente pronunciamento, o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan, destacou que o número de furtos em suas unidades aumentou significativamente desde que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a divulgação de imagens dos ladrões. A situação se tornou um tema de discussão nas redes sociais e trouxe à tona questões sobre segurança e privacidade.

Proibição da ANPD e suas consequências

A ANPD emitiu uma determinação que impede a exposição pública de pessoas, mesmo em situações flagrantes, sem autorização prévia. Essa decisão, segundo Hang, resultou em um aumento notável nas ocorrências de furtos, o que ele classifica como um “verdadeiro absurdo”. O empresário compartilhou que a prática anterior de divulgar vídeos de furtos ajudava a conscientizar o público e a desencorajar novos crimes. Ele afirmou que, ao mostrar os rostos dos criminosos, os furtos diminuíam, uma vez que os potenciais infratores pensavam duas vezes antes de agir.

A resposta da Havan e a nova estratégia

Em resposta à situação, Luciano Hang anunciou que a Havan começará a publicar vídeos mensais de furtos, mas com os rostos dos criminosos cobertos, em conformidade com a nova legislação. “Voltaremos a publicar, mensalmente, os vídeos das pessoas furtando nas nossas megalojas, agora, com o rosto dos criminosos tampado”, disse ele. A Havan, que possui mais de 180 lojas e cerca de 20 mil funcionários, não divulgou números específicos sobre o aumento de furtos, mas a empresa reforçou a segurança interna e colabora com as forças policiais em cada caso.

A posição da ANPD sobre a proteção de dados

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados defende que o combate ao crime deve ser realizado por meio de autoridades competentes, respeitando os limites legais de proteção à privacidade. O órgão argumenta que a divulgação de imagens de suspeitos pode violar direitos fundamentais, especialmente na ausência de uma sentença judicial que comprove a culpabilidade.

Considerações finais sobre segurança e privacidade

O embate entre segurança e privacidade é um tema complexo e atual. Enquanto empresários como Luciano Hang defendem que a divulgação de imagens é uma ferramenta essencial na luta contra a criminalidade, as autoridades de proteção de dados enfatizam a necessidade de resguardar direitos individuais. O futuro das políticas de segurança nas lojas Havan e em outras empresas seguirá em debate, refletindo a busca por um equilíbrio entre a proteção da sociedade e a privacidade dos cidadãos.

Com a implementação das novas regras, será interessante observar se a Havan conseguirá reduzir o número de furtos e como a sociedade reagirá a essas mudanças na abordagem de segurança nas lojas.

Fonte: nossodia.com.br

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