Análise das nomeações de Lula e suas implicações
A demora de Lula nas escolhas para o STF é notável em seu terceiro mandato.
A escolha de Luiz Inácio Lula da Silva para o Supremo Tribunal Federal (STF) durante seu terceiro mandato se mostra mais demorada, em contraste com suas nomeações anteriores. Recentemente, completaram-se dez dias desde a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, e a expectativa gira em torno do próximo indicado. A pressão por uma decisão célere aumenta, especialmente com a proximidade de personagens chaves como Jorge Messias, que é visto como um homem de confiança do presidente.
Histórico de nomeações
Nas duas nomeações anteriores de Lula, Flávio Dino e Cristiano Zanin foram os que mais esperaram, levando 58 e 51 dias para serem confirmados. Apenas Eros Grau e Ayres Britto foram indicados em menos de dez dias. Outros ministros, como Cármen Lúcia, também tiveram esperas significativas, mas a maioria foi convocada em menos de 20 dias.
Processo de sabatina no Senado
Após a indicação, o candidato ainda passa por uma sabatina no Senado, onde senadores questionam sobre o exercício do cargo e temas sensíveis. Historicamente, apenas três nomeações foram barradas, destacando a importância desse processo. A escolha célere por parte de Lula poderá evitar um prolongado debate ao redor da vaga, especialmente com a pressão de apoiadores dos cotados.
Nomes cotados para a vaga
Além de Jorge Messias, outros nomes como o senador Rodrigo Pacheco e o ministro Bruno Dantas estão sendo considerados, ambos com forte apoio político. A relação de Lula com Messias é vista como um fator decisivo, reforçando a tendência do presidente em nomear juristas próximos a ele.