O presidente brasileiro critica comentários do político alemão sobre a experiência em Belém durante a cúpula
Lula critica chanceler alemão após comentários sobre a COP30 em Belém.
Lula rebate chanceler alemão e defende a cultura paraense
No dia 18 de novembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu a uma declaração do chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, a respeito da Cúpula de Líderes da COP30 realizada em Belém, no Pará. Merz havia comentado que jornalistas presentes na cidade estavam “contentes” em voltar para a Alemanha após o evento, o que gerou críticas por parte de Lula.
Em sua fala, durante uma agenda em Xambioá (TO), Lula disse que Merz deveria ter explorado mais a cultura paraense. “Ele deveria ter ido a um boteco no Pará e ter dançado, provado a culinária local”, afirmou o presidente, destacando que a cidade de Belém oferece uma experiência cultural rica e autêntica.
Reações à declaração de Merz
A declaração do chanceler alemão não apenas irritou Lula, mas também gerou reações de outros representantes políticos e da população local. O governador do Pará e o prefeito de Belém criticaram o que consideraram um discurso preconceituoso e arrogante. A fala de Merz foi vista como uma desvalorização das riquezas culturais e gastronômicas da região.
A importância da COP30 para a Amazônia
A COP30 é um evento de grande relevância para a Amazônia e para o Brasil, reunindo líderes globais para discutir questões ambientais e climáticas. A escolha de Belém como sede é simbólica, uma vez que a cidade representa a luta pela preservação da floresta tropical e pela valorização das culturas locais. O presidente Lula, ao enfatizar a qualidade da experiência em Belém, reforça a importância de reconhecer e valorizar as contribuições da região para a agenda ambiental global.
Considerações finais
As palavras de Lula ecoam em um momento em que a imagem do Brasil no cenário internacional é fundamental para a construção de parcerias e diálogos sobre mudanças climáticas. O incidente com o chanceler alemão destaca a necessidade de respeito e apreciação pela diversidade cultural, especialmente em eventos de grande porte como a COP30. A resposta de Lula se insere em um contexto mais amplo de reafirmação da identidade brasileira e do papel da Amazônia nas discussões globais sobre sustentabilidade.