Presidente apresenta novo Plano Nacional de Cultura em cerimônia no Palácio do Planalto
Durante cerimônia, Lula destaca importância da cultura e critica o negacionismo.
Rompimento com o negacionismo e o fascismo no discurso de Lula
No dia 17 de novembro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um importante passo em direção à cultura brasileira ao enviar para o Congresso Nacional o projeto de lei que institui o novo Plano Nacional de Cultura (PNC). A cerimônia ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, além de representantes do setor cultural e autoridades. Durante seu discurso, Lula enfatizou a urgência de um “rompimento definitivo com o negacionismo e o fascismo”, relembrando o período em que o Ministério da Cultura foi extinto sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).
A importância da cultura e os desafios enfrentados
Em sua fala, Lula destacou: “A gente não pode esquecer nunca o que aconteceu nesse país nos últimos anos. No governo passado, eles acabaram com o Ministério da Cultura, com o Ministério da Igualdade Racial, com o Ministério da Mulher. Acabaram com vários ministérios.” Essa declaração reforça a crítica ao desmonte das políticas públicas que, segundo o presidente, prejudicaram a diversidade cultural e a inclusão social no Brasil.
Diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura
O novo Plano Nacional de Cultura, que agora aguarda aprovação do Congresso, prevê diretrizes claras para a formulação e execução de políticas culturais no Brasil pelos próximos dez anos. Além disso, Lula assinou um decreto para a criação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que será responsável por acompanhar a execução orçamentária do setor da cultura. Essa comissão tem como objetivo garantir que os recursos destinados à cultura sejam utilizados de forma eficaz e transparente.
Chamado à ação para a revolução cultural
Lula não poupou esforços ao chamar os trabalhadores da cultura a se engajar em uma “revolução cultural”. “Façam a revolução cultural que o Brasil precisa que seja feita para que nunca mais alguém tenha coragem de dizer que a cultura não vale nada, que a cultura atrapalha, que os artistas são criadores de caso. Vocês representam a alma e a mente do povo brasileiro”, enfatizou o presidente, destacando o papel vital da cultura na construção identitária da nação.
Conclusão e próximos passos
A apresentação do novo Plano Nacional de Cultura e a convocação para um movimento cultural em defesa da diversidade e da inclusão marcam um momento significativo na trajetória do governo Lula. O projeto agora precisa passar pela análise e aprovação do Congresso Nacional, onde espera-se que encontre apoio entre os parlamentares e setores da sociedade civil. Com essa iniciativa, Lula visa não apenas restaurar a importância da cultura, mas também reafirmar um compromisso com valores democráticos e o respeito à diversidade.