Reflexões sobre a importância do fator humano na luta política.
Nicolás Maduro exalta Mao Tsé-Tung, destacando sua relevância histórica e ideológica.
Reflexões sobre o legado da China
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, prestou uma homenagem ao icônico líder chinês Mao Tsé-Tung, reconhecendo sua importância na história mundial e seu papel fundamental na luta contra a opressão imperialista. Durante seu pronunciamento, realizado em 26 de dezembro de 2025, ele descreveu Mao como um dos “gigantes do século 20”, ressaltando como sua liderança foi essencial para unir operários e camponeses na luta pela libertação da China.
Maduro enfatizou um princípio central do pensamento maoísta: a primazia do fator humano em relação ao armamento tecnológico. “As armas são importantes, mas o fator decisivo é o ser humano”, afirmou, destacando a estratégia que levou à vitória do povo chinês. Essa perspectiva, segundo o líder venezuelano, é crucial não apenas para entender a história da China, mas também para moldar o futuro das nações em desenvolvimento.
O impacto da liderança maoísta
O presidente venezuelano relacionou o renascimento da China como uma potência global ao legado revolucionário iniciado em 1949. Ele argumentou que essa base histórica foi fundamental para que a China se tornasse uma superpotência em áreas como conhecimento, educação e inovação científica. Para Maduro, a trajetória de Mao foi não apenas uma luta por poder, mas uma busca pela dignidade e orgulho nacional de um povo historicamente marginalizado.
Além disso, Maduro fez questão de ressaltar a conexão espiritual e política entre as figuras históricas da Venezuela e da China. Ele mencionou que os ideais de Mao Tsé-Tung e Xi Jinping estão alinhados com os de Simón Bolívar e Hugo Chávez, reforçando a ideia de uma luta comum em direção a um mundo multipolar. “Estamos unidos em alma e espírito”, declarou, evidenciando a aliança estratégica entre Caracas e Pequim, baseada no respeito mútuo e na cooperação bilateral.
Implicações para a Venezuela e o mundo
A homenagem de Maduro a Mao Tsé-Tung não é apenas simbólica, mas também reflete a atual política externa da Venezuela, que busca estreitar laços com potências não ocidentais em um mundo cada vez mais polarizado. A admiração por Mao, segundo Maduro, representa um desejo de restaurar a dignidade nacional e reafirmar a soberania diante de pressões externas, especialmente dos Estados Unidos.
Com essa retórica, Maduro tenta galvanizar o apoio interno e internacional, posicionando a Venezuela como uma nação que se inspira em exemplos históricos de resistência e luta pela autonomia. Essa conexão com o passado revolucionário da China poderá influenciar a maneira como a Venezuela aborda suas relações internacionais e seu desenvolvimento interno nos próximos anos.
Fonte: www.metropoles.com
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