Mãe é condenada a 30 anos por intoxicar suas filhas

Casos de intoxicação revelam a complexidade da relação familiar e suas consequências legais

Maylis Daubon foi sentenciada a 30 anos de prisão por intoxicar suas filhas; uma delas, Enea, morreu.

Mãe condenada por intoxicar filhas: entenda o caso

Maylis Daubon, uma francesa de 53 anos, foi condenada a 30 anos de prisão por intoxicar suas duas filhas, Enea e Luan, com medicamentos perigosos. Este caso chocante ocorreu na França e levantou questões sobre a dinâmica familiar e a saúde mental. A morte de Enea, de apenas 18 anos, após ingerir uma dose letal de propranolol, destaca a gravidade das ações da mãe.

O desenrolar do caso e a sentença

A sentença foi proferida nesta quarta-feira, 3 de outubro de 2023. O tribunal concluiu que a intoxicação das filhas não ocorreu de forma acidental, mas que foi um ato deliberado por parte de Maylis. Enea sofreu uma crise convulsiva em novembro de 2019, resultante da ingestão de uma quantidade massiva do medicamento, que é utilizado para desacelerar o ritmo cardíaco. A irmã, Luan, também apresentou sintomas de intoxicação, mas sobreviveu e chegou a defender a mãe durante o processo judicial.

A dinâmica familiar no tribunal

Durante o julgamento, Maylis optou por permanecer em silêncio, evitando o contato visual com juízes e testemunhas, e escondendo seu rosto atrás de seus cabelos. Essa atitude gerou especulações sobre sua saúde mental e o estado emocional durante o processo. A presidente do tribunal, Emmanuelle Adoul, enfatizou a gravidade dos fatos ao justificar a sentença de 30 anos, que é cinco anos além do pedido da promotoria.

Acusações adicionais e contexto

Além da intoxicação das filhas, Maylis também enfrentou acusações de ter planejado a morte de seu ex-marido, supostamente tentando suborná-lo e a detentas na prisão onde estava custodiada. No entanto, ela refutou estas alegações, classificando-as como “rumores de prisão”.

Repercussão do caso

A condenação de Maylis Daubon levanta discussões sobre o impacto da saúde mental nos relacionamentos familiares e a necessidade de suporte psicológico para famílias em situação de vulnerabilidade. O caso também ressalta a importância de intervenções precoces em situações de abuso e negligência. A defesa da mãe, apesar da gravidade das ações, reflete a complexidade das relações afetivas que podem existir mesmo nas circunstâncias mais trágicas.

O tribunal estabeleceu um prazo de dez dias para que Maylis apresente recurso contra a decisão. Essa possibilidade de apelação indica que o caso pode continuar a ser discutido nos tribunais, mantendo a atenção pública voltada para suas implicações jurídicas e sociais.

Fonte: baccinoticias.com.br

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