Senador se manifesta contra a proibição de visitas a Bolsonaro.
Magno Malta critica a decisão de Moraes que impede filhos de visitarem Bolsonaro durante cirurgia.
O clima de tensão e preocupação se intensificou na família Bolsonaro após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que impediu Flávio e Carlos Bolsonaro de acompanhar o pai durante sua internação para cirurgia. A medida, que foi considerada por muitos como uma afronta à dignidade familiar, gerou uma série de críticas, especialmente do senador Magno Malta.
A decisão de Moraes
Em despacho assinado no dia 23 de dezembro de 2025, Moraes estabeleceu que apenas Michelle Bolsonaro terá permissão para estar ao lado do ex-presidente durante sua internação no Hospital DF Star, em Brasília. As visitas de outros familiares e amigos estão sujeitas à autorização prévia da Justiça, uma decisão que se baseia na condição de Bolsonaro como preso, cumprindo pena por tentativa de golpe de Estado. Moraes justificou a restrição alegando a necessidade de rigor nas visitas, similar ao que é aplicado a presos sob custódia federal.
Como será a internação
Bolsonaro passará por uma cirurgia para tratamento de hérnias inguinais, procedimento médico que ocorre após uma série de exames pré-operatórios. A operação está marcada para o dia 25 de dezembro. A Polícia Federal também está encarregada de monitorar a internação, garantindo que o controle de segurança seja mantido, o que inclui a proibição de celulares no hospital e vigilância constante.
Repercussão política
A manifestação de Magno Malta nas redes sociais, onde ele descreveu a decisão como “crueldade”, reflete o descontentamento crescente entre os aliados de Bolsonaro. Vários parlamentares têm se posicionado contra a rigidez da medida, considerando-a uma injustiça em um momento delicado para a família. Malta, em sua crítica, enfatizou que “negar a presença dos filhos ao lado de seu pai em um momento desses não é só injustiça, é crueldade.”
Cenário familiar
Nos bastidores, a família Bolsonaro está lidando com uma mistura de preocupação pelo estado de saúde de Jair e frustração pela proibição das visitas. Flávio e Carlos, ao receberem a notícia, teriam se mostrado surpresos e estão buscando orientação jurídica para contestar a decisão. Enquanto isso, a situação revela um ambiente tenso, onde o apoio familiar é crucial em um momento de vulnerabilidade.
A repercussão da decisão de Moraes não se limita apenas ao âmbito familiar; ela ressoa no cenário político, onde a polarização e as tensões entre os apoiadores de Bolsonaro e as autoridades judiciárias continuam a crescer. A expectativa agora é como a família irá proceder diante dessa restrição e quais desdobramentos isso poderá trazer para o já conturbado cenário político brasileiro.
Fonte: baccinoticias.com.br



