Dominique Cristina Scharf, de 65 anos, deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé no início do mês, após cumprir 32 anos de prisão. Conhecida por aplicar golpes sofisticados, incluindo o ‘golpe do amor’, Dominique acumulou várias condenações durante sua trajetória criminosa. Ao longo de sua vida, fez duas fugas da prisão e agora pretende abrir uma confecção de roupas e visitar sua família na Austrália.
Dominique Cristina Scharf, de 65 anos, é libertada após 32 anos de prisão, considerada a maior estelionatária do Brasil.
Dominique Cristina Scharf, de 65 anos, é libertada após 32 anos de prisão, considerada a maior estelionatária do Brasil. Ela deixou a Penitenciária Feminina de Tremembé no início do mês, onde cumpriu pena por uma série de crimes, incluindo estelionato e falsificação.
O histórico criminal
Durante sua condenação, Dominique se envolveu em diversos golpes, como enganar banqueiros e empresários, além de aplicar o chamado “golpe do amor”, que envolvia extorquir homens casados. Sua trajetória criminosa inclui ainda condenações por assaltos à mão armada e tráfico de armas. Em uma das situações, um assalto a um vendedor de joias resultou em uma acusação de tentativa de homicídio, que acrescentou 12 anos à sua pena.
As fugas e a liberdade
Dominique teve um histórico de fugas, sendo recapturada em ambas as ocasiões. Na primeira, escapou do Carandiru com a ajuda de uma companheira, mas foi capturada logo em seguida. Em outra tentativa, conseguiu escalar uma muralha de seis metros em uma prisão em Ribeirão Preto. Apesar de suas infrações, conseguiu a liberdade ao atingir o tempo necessário para migrar ao regime aberto, após uma ação no STF.
Novos planos
Agora fora da cadeia, Dominique planeja iniciar um negócio próprio, focando em uma confecção de roupas de tricô feitas à mão. Além disso, pretende visitar sua família na Austrália e considerar residir lá. Nascida em 1960 em São Paulo, Dominique teve uma vida marcada por delitos, mas também por episódios de arrependimento durante sua longa estadia na prisão.