Mandado de prisão contra Netanyahu por genocídio

m colorida, O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu- Metrópoles

Turquia emite ordens judiciais contra líderes israelenses

A Procuradoria-Geral de Istambul emitiu um mandado de prisão contra Benjamin Netanyahu e 36 oficiais israelenses por genocídio.

Em 7 de novembro de 2025, a Procuradoria-Geral de Istambul emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e 36 altos funcionários do governo e das Forças Armadas do país, sob a acusação de genocídio e crimes contra a humanidade. A medida ocorre em meio a tensões crescentes entre Turquia e Israel, especialmente relacionadas ao conflito em Gaza.

Acusações e fundamentação das ordens judiciais

As ordens judiciais foram expedidas com base nos artigos 76 e 77 do Código Penal turco. Entre os nomes citados, incluem-se o ministro da Defesa, Israel Katz, e o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir. As acusações se baseiam em ações de Israel contra os navios da flotilha Sumud, interceptados em outubro enquanto tentavam levar ajuda humanitária à Gaza. As vítimas foram detidas e deportadas para a Turquia, onde prestaram depoimentos e foram submetidas a exames forenses.

Reação da Turquia e contexto das relações

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, expressou preocupações na mesma data sobre a fragilidade do cessar-fogo entre Israel e Hamas. Fidan afirmou que o governo israelense não acredita nos objetivos principais do acordo de trégua, acusando-o de realizar novos ataques. A Turquia, que busca se firmar como mediadora no conflito, realizou uma reunião em Istambul para discutir a situação com diplomatas de países árabes e parceiros internacionais.

Tensão crescente entre Ancara e Tel Aviv

As relações entre Turquia e Israel se deterioraram significativamente desde o início da ofensiva israelense em Gaza, resultando na suspensão das relações comerciais e logísticas. Em agosto, a Turquia bloqueou navios turcos de entrar em portos israelenses e aviões israelenses de utilizar seu espaço aéreo, destacando a ruptura dos laços entre os dois países.

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