Entenda como o naming rights pode impactar o estádio mais icônico do Brasil
Luiz Eduardo Baptista, presidente do Flamengo, revelou que três empresas disputam os naming rights do Maracanã, que podem render até R$ 300 milhões anuais.
Na última reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo, o presidente Luiz Eduardo Baptista revelou que três empresas estão interessadas em adquirir os naming rights do Maracanã. Essa negociação, que levou oito meses, pode render entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões anuais. Assim que o contrato for assinado, a nova marca poderá ser utilizada imediatamente.
Oportunidade e desafios da mudança
O Maracanã, administrado pelo Consórcio Fla-Flu até 2046, só pôde iniciar esse processo após autorização do Governo. Embora o acordo ainda não esteja formalizado, o dirigente afirma que as tratativas estão avançadas. Especialistas acreditam que o novo nome pode não substituir o nome tradicional do estádio, mas sim ser uma oportunidade para atrair novas receitas e experiências para os torcedores.
Ativação da marca
Ivan Martinho, professor de marketing esportivo, menciona que o nome “Maracanã” deverá continuar sendo usado pelo público, mas o novo nome terá presença nas transmissões e comunicação oficial. Para que a nova marca se destaque, é essencial que a ativação seja bem planejada. Segundo Thales Rangel Mafia, a empresa compradora deve criar experiências que conectem o público ao novo nome, especialmente em dias de jogos.
Perspectivas futuras
O potencial de crescimento dos naming rights no Brasil é significativo, e a experiência internacional pode servir de guia para o sucesso dessa negociação. Com a força simbólica do Maracanã, a nova marca tem a chance de se tornar um embaixador vivo ao se associar a um dos estádios mais icônicos do mundo. O desafio agora é equilibrar a tradição e a inovação, garantindo que a identidade do Maracanã permaneça intacta.