Medida visa beneficiar acionistas com novas ações

Marcopolo aprova aumento de capital de R$ 705,7 milhões com bonificação de 10% em ações para acionistas.

Aumento de capital e bonificação na Marcopolo

A Marcopolo (POMO4) anunciou um aumento de capital significativo, transformando R$ 705,7 milhões de reservas em capital social. Com essa operação, o capital total da empresa crescerá para R$ 3,04 bilhões, permitindo uma maior liquidez e fortalecimento da estrutura acionária.

O que significa essa bonificação?

A bonificação de 10% significa que cada acionista receberá uma nova ação para cada 10 que já possui. Essa medida visa remunerar os acionistas e impulsionar a confiança no mercado, ao mesmo tempo em que reforça a posição da Marcopolo em um setor competitivo. Com a emissão de aproximadamente 41 milhões de ações ordinárias e 72,6 milhões de ações preferenciais, a companhia espera um aumento na participação de seus acionistas nos lucros futuros.

Detalhes da operação

A partir de 29 de dezembro de 2025, as novas ações emitidas terão os mesmos direitos que as atuais, incluindo a participação em dividendos e juros sobre capital próprio. Essa estratégia foi aprovada pelo Conselho Fiscal da empresa, que assegurou que a operação está em conformidade com a legislação vigente e atende aos interesses da Marcopolo.

O custo de aquisição das ações da bonificação será de R$ 6,21 por papel, e caso surjam frações de ações, estas serão negociadas em bolsa, com o valor líquido obtido sendo repassado aos acionistas que tiverem direito a essas frações.

Impactos e perspectivas

Embora a operação amplie o número de ações em circulação, a Marcopolo afirma que não haverá impactos econômicos relevantes adicionais. Essa decisão pode ser vista como um passo estratégico para fortalecer a posição da empresa no mercado, permitindo que ela continue a crescer e a se adaptar às mudanças do setor automotivo. Com um capital social robusto, a Marcopolo se posiciona para futuros investimentos e inovações, fundamental em um mercado que exige constante evolução.

Fonte: www.moneytimes.com.br