Nobel da Paz questiona a atuação do presidente brasileiro no conflito

A vencedora do Nobel da Paz, María Corina Machado, rejeitou a possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser mediador no conflito entre a Venezuela e os EUA.

Em 30 de outubro de 2025, 12h41, a vencedora do Nobel da Paz, María Corina Machado, questionou a capacidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de atuar como mediador no acirrado conflito entre a Venezuela e os Estados Unidos, especialmente em meio à ofensiva americana contra o tráfico internacional de drogas na América do Sul. Segundo Machado, as dificuldades enfrentadas na Embaixada da Argentina em Caracas, onde opositores do regime de Nicolás Maduro ficaram asilados, demonstram a ineficácia de Lula como mediador.

Críticas à atuação de Lula

A líder da oposição venezuelana destacou que, após um período de seis meses sem eletricidade na embaixada e mais de 15 meses sem que Maduro entregasse documentos essenciais, não acredita que Lula consiga resultados positivos neste cenário. Ela enfatizou que a liderança de Lula deveria ser mais ativa, sugerindo que ele deveria pressionar Maduro a deixar o poder.

A posição de Lula na cúpula da Asean

Durante sua agenda na Malásia, Lula expressou sua disposição para mediar conflitos entre os EUA e a Venezuela, ressaltando que a América Latina e a América do Sul devem ser regiões de paz. No entanto, Machado questiona como ele poderia efetivamente intervir, considerando o histórico recente de falta de apoio à oposição venezuelana.

Conclusão

A situação política na Venezuela continua tensa, e as críticas de figuras como María Corina Machado lançam luz sobre a complexidade das relações internacionais na região. Lula, ao se oferecer como mediador, enfrenta a desconfiança de líderes da oposição, que esperam ações mais concretas em defesa dos direitos humanos e da democracia no país.